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Bom dia, Camaradas

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Para seguir na linha de autores africanos desta vez apresento um livro da literatura angolana. O livro Bom dia, Camaradas é um romance, de acordo com o autor, mas também um relato autobiográfico e fala da vida de um garoto que vive em Luanda, capital de Angola. Angola viveu em guerra por conta da independência de Portugal, que sabidamente colonizou alguns países no continente e, também, o Brasil. Os relatos, no começo, parecem ser bastante simples com conversas com empregados. O país, na década de 80 já era independente, e vivia uma guerra civil. O Movimento  Popular pela Libertação de Angola (MPLA) governava o país e era apoiado por Cuba e pela extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (U.R.S.S.). Foto retirada do site da Amazon Sem entrar detalhadamente em polícia, mas relembrando sua infância, o autor conta sobre os professores cubanos que foram ao país para atuar na educação, suas rotinas como cantar o hino na escola, cartões de abastecimentos e os horrores sobre viver em

A guerra, apesar de causar desgraça, gera lucros enormes

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Vendas aumentam e segmento de equipamentos militares cresce em tempos ruins Por Thiago Marcondes O século XXI foi marcado por crises financeiras em 2008 e a que vivemos atualmente causou, e ainda causa, perda de empregos, déficit na economia, problemas políticos com a oposição (não importa a nação) que apresenta problemas na forma de gerir o país e os governantes tentam dar um jeito para resolver a situação. A mídia, em muitos casos, não atua de forma imparcial (mas ao menos deveria tentar) e apenas relata problemas de um lado enquanto o outro passa ileso. Em partes isso condiciona as pessoas e o caos pode se instaurar, mas esse assunto vai ser tratado em outro post. Em épocas de crise nem todos os setores são afetados e no Brasil os segmentos de tecnologia da informação e na área de fornecimento de equipamentos militares permanecem à todo vapor. Pode ser difícil de acreditar, mas o Brasil tem grandes encomendas para veículos de guerra e mísseis, pois somos referência

Beasts of No Nation: um choque de realidade

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Forte, realista e chocante a vida dos meninos-soldados Por Thiago Marcondes Lançado em outubro de 2015 nos cinemas e no Netflix o filme "Beasts of no Nation" é uma realização de Cary Fukunaga e baseado no livro de Uzondinma Iweala. A película retrata a situação da guerra civil na África onde crianças são recrutadas para a luta armada. O cenário do filme é nas florestas africanas, porém o autor não informa o nome do país onde se passa a guerra apesar de ser conhecido que Camarões, Nigéria, Sudão, Costa do Marfim e muitos outros países do continente passaram (e ainda passam) pelo mesmo problema. O vilarejo onde vive Agu, um menino feliz e imaginativo durante sua infância, sofre o ataque do exército do governo que tenta dominar as regiões do país para seu líder assumir o controle. Antes do confronto os líderes locais decidem que mulheres e crianças devem mudar de cidades enquanto os homens permanecerão para defender o território. O drama do menino Agu começa quan

Parabéns aos Estados Unidos pelo "Independence Day"

No dia de sua liberdade, o império estadunidense não tem muito o que comemorar por conta de guerras e problemas econômicos Por Thiago Marcondes No dia 04 de julho os Estados Unidos da América comemoram a independência da Inglaterra, sua colonizadora, com festas, honrarias e a celebração de uma sociedade democrática e livre. Thomas Jefferson foi o responsável pela proclamação, que gerou atritos com os ingleses e uma guerra iniciou-se. Em 1783, apoiados pelos espanhóis e franceses, os estadunidenses finalmente venceram a batalha e se viram realmente livres como nação. O país, para sair de colonizado e ser tornar um império, precisou estabilizar a economia após a quebra da bolsa em 1929, onde inúmeras pessoas perderam suas riquezas e chegaram até a tirar a própria vida, e vencer algumas guerras como por exemplo a 2ª Guerra Mundial, após praticamente destruir o Japão e expandir sua cultura através do "American Way of Life". A expressão foi utilizada pela mídia para ajudar os

A separação do Sudão: uma história sem fim

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Sem acordo definido para a paz, país africano ainda sofre com guerras e incertezas para o futuro Por Thiago Marcondes O Sudão, pais ao norte do continente africano e governado com mãos de ferro pelo ditador Omar al-Bashir, aprovou a separação entre sul e norte, por conta de diferenças políticas e religiosas, em um referendo ocorrido no dia 09/01/2011, conforme artigo " Sudão do Sul: um novo Estado, uma nova guerra ?".  Analistas e especialistas tinham em mente que a separação entre os muçulmanos do norte e os cristãos do sul ocorreria de forma relativamente pacífica após Bashir dizer que aceitaria o resultado do pleito sem discordar do veredícto. Porém, não foi bem isso que ocorreu nos últimos meses. O Sudão do Sul, novo estado que já nasce de falido e sem estrutura para sua população, é rico em pretróleo e o governo do norte decidiu que os frutos/lucros devem ser repartidos de forma igual para ambos os lados, já que tem a estrutura para extraçao/exportação. Na região de

A Tunísia é a bola vez

Enquanto Sudão e Costa do Marfim continuam com problemas a mídia só tem olhos para os tunisianos O continente africano há tempos está conturbado por problemas políticos, sociais e econômicos nos quais podemos dizer guerras cívis, corrupção e fome à praticamente toda a sociedade. A mídia, recentemente, focou os olhares para países como Sudão e Costa do Marfim por estarem em momentos em que a democracia pode surgir (no caso sudanês) e poderia (no caso dos marfineses) para trazer um pouco de esperança para o futuro. O Sudão viveu uma eleição para decidir se sobre a separação da nação situação assim na África podem gerar mais guerras do que as já existentes. O resultado do pleito ainda não saiu, mas uma reportagem da Al Jazeera informa que provavelmente o Sul (negro e cristão) vencerá e criará um novo país, distinto do Norte (árabe e muçulmano). No caso da Costa do Marfim eleições foram realizadas e o candidato da oposição, Alassane Ouattara, foi considerado vitorioso . Porém, após u

Sudão do Sul: um novo Estado, uma nova guerra?

As independências nem sempre foram pacíficas e, na África, qualquer movimentação pode estourar novos confrontos O Sudão é o maior país do continente africano e nos últimos 50 anos enfrentou 02 guerras cívis que resultaram na morte de ao menos 23 milhões de pessoas e a desestabilização política, social e econômica da não. O norte da nação tem maioria árabe e muçulmana enquanto no sul vivem os negros que são cristãos ou animistas (crenças africanas). O sul diz ser colonizado pelo norte e há tempos luta pela separação. Aliás, a última guerra civil cessou em 2005 e os cristões mantém um governo autônomo baseado em Juba, a capital do que poderá ser o Sudão do Sul. Hoje, 09/01/2011, começa o referendo para que os sulistas decidam se a nação será separada ou não. Mas ao que tudo indica, inclusive as pesquisas (que não são confiáveis), a separação é inevitável e o 193º do mundo será criado. O Sudão é rico em petróleo e com a separação o sul ficará com a maior parte das reservas. Atualment

À beira de mais uma guerra cívil

Costa do Marfim ainda não tem um presidente definitivo e impasse pode custar a paz no território Depois de mais de 20 dias de ter o resultado das eleições o presidente Laurent Gbagbo se recusa a sair do poder e seu opositor, Alassane Ouattara, se intalou em um hotel da capital para instaurar o novo governo. A O.N.U. não pretende enviar tropas para tirar Gbagdo do poder e, ao que tudo indica, aplicará sanções econômicas no país para pressionar a saída do presidente. A oposição gostaria que forças estrageiras intervissem na situação para a assumir o cargo conquistado democraticamente e retirado após uma manobra da justiça. A Costa do Marfim é um grande país e um dos maiores exportadores de cacau do mundo. Tudo indicava, após o final da última guerra civil, que o país cresceria e seria um exemplo aos vizinhos e demais nações africanas. Para os padrões africanos uma guerra civil seria comum. Porém, o país ainda tem suas divisões étnicas e religiosas e um confronto desse tipo prejudicar

Costa do Marfim: 01 nação, 02 presidentes

Governo e oposição nomeraram ministros, mas nação ainda não sabe quem está no poder Depois de 01 semana de obtido o resultado das eleições no país o mundo ainda não sabe exatamente quem é o presidente da Costa do Marfim e distúrbios entre a população ocorrem todos os dias. Laurent Gbagbo, candidato a reeleição que foi derrotado e conseguiu reverter a decisão (leia A fraca democracia na Costam do Marfim ), permanece na sede do governo e afirma que se há algo de errado uma conversa com a oposição será realizada. O opositor  Alassane Ouattara, declarado perdedor mesmo depois de ter sido reconhecido presidente, está baseado em um hotel na capital Abidjan com a segurança feita por tropas africanas da ONU, e fala como o líder eleito do país. Gdagbo, que se recusa a sair do poder, afirma que o país não entrará em uma nova guerra civil e que tudo voltará ao normal após conversas com a oposição. Governos africanos quando não aceitam derrotas tentam uma coalizao para a manutenção e perpetuaç

Chade: Mais um caso de corrupção

Comandado com mão de ferro por Idryss Deby desde 1990, o país africano ainda sofre com corrupção e falta de estrutura social Localizado no centro-norte da África, o Chade é mais um país africano que foi colonizado pelos franceses e que desde a década de 60 se tornou independente para seguir seu rumo. Depois de ter se tornado uma nação livre, a era de democracia que todos esperaram por vir durou pouco tempo. A nação mergulhou em uma onda de golpes contra o governo e em uma guerra civil que dura até os dias atuais. Porém em menor escala. No passado as empresas não investiam no país, grande de fonte de petróleo na região, porque sua economia era instável devido o problema com a guerra. Atualmente empresas chinesas jogam grandes quantidades de dinheiro no país para explorar o recurso natural. O Chade, como o vizinho Sudão que também tem muito petróleo, guerra civil e um presidente considerado ditador, poderia ter um padrão de vida elevado se os lucros dos recursos naturais fossem inves

O "absurdo" do assalto em joalherias

Diamente e Ouro : absurdo do começo ao fim Recentemente vimos nos grandes jornais impressos e nas TV's notícias sobre assaltos em joalherias realizados por quadrilhas especializadas. Grandes somas foram subtraídas dessas marcas famosas onde somente a elite tem poder aquisitivo para para comprar jóias e relógios. No caso do shopping Iguatemi alguns dos bandidos foram presos, porém os valores ainda não foram recuparados, causando assim prejuízo às lojas e seguradoras. Conforme a mídia notíciou, conseguimos entender que os bandidos estão cada vez mais ousados ao invadirem shopping's em plena luz do dia, com armamente pesado, e assaltarem lojas. Ou seja, eles sequer pensam nas pessoas que estão alí para comprar ou passear com a família, em seu momento de lazer. Concordo plenamente com essa situação, pois se houvesse troca de tiros com os seguranças ou com a polícia inúmeros inocentes poderiam ser feridos e até mesmo mortos. A mídia chegou a relatar que já devem existir compra