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Beasts of No Nation: um choque de realidade

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Forte, realista e chocante a vida dos meninos-soldados Por Thiago Marcondes Lançado em outubro de 2015 nos cinemas e no Netflix o filme "Beasts of no Nation" é uma realização de Cary Fukunaga e baseado no livro de Uzondinma Iweala. A película retrata a situação da guerra civil na África onde crianças são recrutadas para a luta armada. O cenário do filme é nas florestas africanas, porém o autor não informa o nome do país onde se passa a guerra apesar de ser conhecido que Camarões, Nigéria, Sudão, Costa do Marfim e muitos outros países do continente passaram (e ainda passam) pelo mesmo problema. O vilarejo onde vive Agu, um menino feliz e imaginativo durante sua infância, sofre o ataque do exército do governo que tenta dominar as regiões do país para seu líder assumir o controle. Antes do confronto os líderes locais decidem que mulheres e crianças devem mudar de cidades enquanto os homens permanecerão para defender o território. O drama do menino Agu começa quan

A Tunísia é a bola vez

Enquanto Sudão e Costa do Marfim continuam com problemas a mídia só tem olhos para os tunisianos O continente africano há tempos está conturbado por problemas políticos, sociais e econômicos nos quais podemos dizer guerras cívis, corrupção e fome à praticamente toda a sociedade. A mídia, recentemente, focou os olhares para países como Sudão e Costa do Marfim por estarem em momentos em que a democracia pode surgir (no caso sudanês) e poderia (no caso dos marfineses) para trazer um pouco de esperança para o futuro. O Sudão viveu uma eleição para decidir se sobre a separação da nação situação assim na África podem gerar mais guerras do que as já existentes. O resultado do pleito ainda não saiu, mas uma reportagem da Al Jazeera informa que provavelmente o Sul (negro e cristão) vencerá e criará um novo país, distinto do Norte (árabe e muçulmano). No caso da Costa do Marfim eleições foram realizadas e o candidato da oposição, Alassane Ouattara, foi considerado vitorioso . Porém, após u

África: um futuro instável e indefinido

Eleições no continente servem para mostrar a democracia e os resultados, a DITADURA No final de 2007 o Quênia, país de nascimento do pai de Barak Obama, tinha eleições diretas para eleger o sucessor presidencial de forma democrática e pacífica. Concorria Mwai Kibaki  para tentar se reeleger e Raiala Odinga, líder da oposição que tentava obter o poder. Kibaki foi reeleito, porém o resultado do pleito foi contestado pela oposição e uma onde de violência foi iniciada no país. Inúmeras pessoas morreram durante os conflitos, governos internacionais expressaram preocupações e no final nada aconteceu. No ano de 2008 foi a vez do Zimbábue, país vizinho da África do Sul, tentar eleger uma presidente de forma democrática. Resultado: o candidato da oposição, Morgan Tsvangirai, afirmava que havia derrotado Robert Mugabe, que governa desde 1980, e mais um conflito começou no continente africano. Conflitos nas ruas de Harare, capital do país, foram iniciados e inúmeras pessoas que a