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O Árabe do Futuro 4: Uma juventude no Oriente Médio (1987-1992)

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No quarto livro da série Riad está 9 anos e narra à partir disso até à entrada na adolescência onde ele conhece o amor e as consequências disso na vida de um jovem. Ele está maior e compreende mais as situações vividas em sua casa com os problemas familiares e nos países onde seus país moram que são França e Síria. Percebe o preconceito sofrido por ele em ambos locais. Seu pai está cada vez mais radical ao defender o oriente médio, mesmo não sendo um árabe fanático, enquanto sua mãe sofre com a distância e pensa em separação. Sua mãe doente faz tratamento de saúde enquanto mantém a família com um emprego, pois o pai pouco dinheiro envia mesmo com reservas adquiridas ao longos dos anos em que trabalhou como professor universitário no mundo árabe.  A relação familiar está totalmente esgotada e abalada, mas seu pai parece não se preocupar muito com isso.  Na escola, mais uma vez, é alvo dos garotos pela forma de falar, pelo corte de cabelo, pela vestimenta e qualquer outra coisa com que p

Copa Africana de Nações: curiosidades sobre o continente

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O continente africano tem cerca de 54 nações que disputam as eliminatórias para ver quem se classifica para o torneio, que em 2022 tem sede em Camarões, nação mais ao centro da África. Era para ter ocorrido em 2021, mas por conta da COVID-19 foi adiado para este ano. As 2 edições iniciais foram disputadas em 1957 e 1959 e contaram apenas com 3 seleções, que na época não eram colônias dos europeus. Egito, Etiópia e Sudão jogaram a primeira edição e os egípcios sagraram-se campeões. A segunda edição o Egito disputou como República Árabe Unida, composta pela Síria, e também venceu. Ontem começou o torneio e assisti ao segundo tempo de Camarões x Burkina Faso, com alguns jogadores bons e que jogariam tranquilamente no futebol brasileiro. Não digo que seriam destaques, mas seria possível pagar cerca de R$ 60 mil de salário e fariam o mesmo que alguém com salário de R$ 200 mil. Assisti o primeiro tempo de Cabo Verde versus Etiópia e naquele momento, para a série A do brasileirão, acredito qu

O Árabe do Futuro 3: Uma juventude no Oriente Médio (1985-1987)

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No terceiro livro que conta a história de Riad Sattouf, filho de pai sírio e mãe francesa, que foi morar no Oriente Médio e viveu em culturas totalmente diferentes, ele relata mais um pouco da sua rotina em Homs, a escola, os amigos e a vivência em meio à pobreza da região. Na escola continua com problemas com seus colegas, que ainda pensam que ele e sua mãe é judeu e sempre pegam no seu pé conta disso. O ensino permanece rigoroso e tudo baseado na religião onde os professores usam porretes e réguas para corrigir e castigar os alunos. Mesmo com notas altas, sempre próximo de 10, não pode errar o alcorão quando solicitado em classe. Sua mãe não fala árabe e cada vez mais fica dependente do pai para se comunicar com os parente. Nas reuniões familiares, homens ficam separados das mulheres, ela pouco interage com as demais por conta da barreira da língua. Isso também impacta na relação dela com as demais crianças. Além disse tem a questão financeira, pois vivem em uma cidade relativamente

O Árabe do Futuro 2: Uma juventude no Oriente Médio (1984-1985)

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A continuação da vida de Riad Sattouf no Oriente Médio, especificamente na Síria nesse livro, fala sobre a dificuldade do seu primeiro ano na escola onde aprendeu a ler e escrever em árabe e sob um sistema escolar rígido e extremamente rigoroso. Eles moravam em um pequeno vilarejo, próxima a cidade de Homs que nos últimos anos tem sido bastante destacada na mídia por conta da guerra vivida pelo país. Na escola a professora, muito amável nos primeiros momentos, depois se mostra agressiva e sempre tinha um bastão na mão para castigar as crianças que não faziam as tarefas ou não sabiam recitar o Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos. No primeiro dia de aula, se atrasou e levou uma palmada com o bastão. Como dito no texto anterior ele é filho de mãe francesa e pai sírio. Loiro e com um visual típico europeu e totalmente diferente das crianças da região, sofre porque muitos alunos da escola e primos não o querem por perto, onde ele chega a apanhar dos amigos. Muitos falavam que ele era jude

O Árabe do Futuro: Uma juventude no Oriente Médio (1978-1984)

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Geralmente as pessoas estão acostumadas a ler quadrinhos de super heróis de Marvel e outros (não sou antenado nisso), mas nem sempre compram livros com histórias interessantes do dia-a-dia e do mundo. Confesso que não leio tanto quadrinhos assim e os que tenho em casa são sobre o Oriente Médio. Riad Sattouf tinha apenas três anos de idade quando o pai recebeu um convite para trabalhar em Trípole, capital da Líbia que à época era governada pelo Muammar al-Gadaffi. Francês e loiro precisou se adaptar à nova realidade e cultura e com o idioma. Depois a família se mudou para a Síria, governada pelo Hafez al-Assad e tudo isso ocorreu entre 1978 e 1984. O livro é uma biografia e escrito de acordo com a visão do autor que viveu naquelas países. Separados por cores em azul mostra os momentos na França com os avós por parte de mãe, em amarelo na Líbia e em vermelho na Síria ele mostra cada lugar com suas peculiaridades. A França tem um estilo mais nostálgico e apimentado enquanto a Líbia com as

A importância do uso de sistemas da informação na saúde

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  Em clínicas, AMA (Associação Médica Ambulatorial), UPA (Unidade de Pronto Atendimento), CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) e hospitais os pacientes que utilizam os serviços passam em consultas com médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas e demais profissionais pertencentes à uma equipe multiprofissional para acompanhamentos e/ou procedimentos clínicos ou cirúrgicos. Na grande maioria dos casos os médicos solicitam exames ao paciente, sejam de sangue ou diagnóstico por imagem, e os resultados são inseridos no S-RES (Sistema de Registro Eletrônico de Saúde) onde todos os profissionais na atenção ao paciente podem realizar as consultas. Em locais sem sistema eletrônicos, os chamados ERP’s (Enterprise Resource Planning), as solicitações de exames são realizadas de forma manual que podem ser via receituário (pedido médico) ou prescrição médica que posteriormente são inseridos no prontuário físico do paciente. As informações do paciente no pedido médico e prescrição de exame

Stalingrado - o cerco fatal

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O Segunda Guerra Mundial, que os russos chamam de A Grande Guerra, custou a vida de milhões e milhões de pessoas tanto do lado dos nazistas (alemães) e fascistas (italianos) quanto daqueles que se opunham à esses dois regimes. Ainda tem os japoneses, mortos em massa pelas bombas de Hiroshima e Nagazaki. Sempre gostei de história, desde minha adolescência, e recentemente tenho lido alguns livros que tratam desse período histórico onde os alemães saíram derrotados de mais uma guerra, assim como na 1º Guerra Mundial, e o mundo ficou dividido entre dois blocos: o capitalista liderado pelos Estados Unidas da América (E.U.A.) e o comunista comandado pela extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (U.R.S.S.). Os nazistas, liderados por Adolf Hittler, ao que tudo indica de acordo com alguns historiadores, dominariam o mundo se tivessem conseguido invadir e dominar a Rússia, como quase conseguiram e chegarem próximos de Moscou. Mas o líder alemão, por crer que seu poderia bélico e seu