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Futebol: a volta aos estádios

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Mesmo com problemas estruturais o esporte ainda mobiliza milhões  Por Thiago Marcondes A Copa do Mundo de 2014 deveria ser o ponto alto no Brasil para uma modificação na estrutura do futebol através da inclusão social, novos estádios e torcidas de diferentes nações e culturas misturadas nas cidades-sedes. Não foi bem isso que aconteceu, mas muita gente voltou a se emocionar e a valorizar a ida aos jogos. Houve um tempo que a qualidade técnica dos campeonatos no Brasil caiu e assistir uma partida da Série A era praticamente impossível. Não que nos últimos dois anos a situação melhorou muito, mas o último Campeonato Brasileiro teve o Corinthians (ainda que falem sobre o "apito amigo") campeão com futebol muito bonito. Em meados de 2011, através do artigo "Futebol na T.V.: vou para com isso" , afirmei que não assistiria mais futebol pela televisão por conta da qualidade dos times, do monopólio da Globo por não antecipar as partidas realizadas às 21h45m

Caso de estupro em programa da Globo foi esquecido

Para a emissora a frase "Estupra, mas não mata" deve soar vista como algo normal Por Thiago Marcondes Dias atrás a TV, jornais e rádios discutiam o tema BBB (Big Brother Brasil), que dispensa apresentações neste blog por ser um programa conhecido de grande parte das pessoas e, também, pelo fato deste simples blogueiro não assistí-lo, foi pauta e motivo de discussões por conta de um susposto estupro, ou abuso sexual, de parte de um dos integrantes. O tema tomou conta da mídia, conversas em transportes coletivos, filas de banco, refeitórios de empresas, paradas na estrada e tudo o mais. O povo e os meios de comunicação sabiam apenas tratar da expulsão de Daniel, que Pedro Bial, jornalista renomado e que cobriu a queda do Muro de Berlim, noticiou que foi porque o participante quebrou uma das regras do programa. Muitas manifestações contra o programa foram iniciadas em redes sociais como o facebook e a própria mídia insistiu no tema de forma que uma atitude fosse tomada e Dan

Futebol na T.V.: vou parar com isso

Os diretores dos clubes não se preocupam com os torcedores. O importante mesmo é o afago ao dono do poder Por Thiago Marcondes O futebol, paixão nacional do brasileiro, esteve presente em minha vida desde a infância e sempre acompanhei os jogos nas telinhas. Não importavam os times em campo. O importante mesmo era ficar os 90 minutos com os olhos pregados na televisão. Aliás, a paixão pelo esporte não ficou somente na T.V. e procurei sempre jogar alguns campeonatos na escola, pela "Liga do Batalha" e, também, aos domingos com amigos. No último caso podemos dizer que pratiquei "corrida", pois quase não recebo a bola por conta da habilidade (ou a falta dela) com a pelota. Agora jogo como goleiro. Isso me rendeu gesso 02 vezes e, no último mês, uma perna inchada por conta de uma pancada. Mas isso é história para outro dia, portanto voltaremos ao futebol profissional com todo seu poderio econômico e de mobilização das massas. Fui muito em estádios,

Cada um por si e a Globo por todos

O Campeonato Brasileiro de 2012 tinha tudo para encerrar uma era do monopólio de transmissão, mas como sempre houve uma pequena manobra e tudo indica que nada mudará Por Thiago Marcondes Paulo Nos últimos dias, ou semanas se preferir, a mídia esportiva (com exceção da Globo) tem destacado sempre o acordo com os clubes para a tranhsmissão do campeonato brasileiro de 2012 na TV aberta e, também, na T.V. paga. O famoso Clube dos 13 sempre negociou os acordos com a T.V. e era quem repassava a verba aos cofres dos times e, em muitos casos, com antecedência para que quitassem suas dívidas e conseguissem uma sobrevida. Tudo isso por conta de má gestão no futebol, uma atrás da outra, que enriquece ilicitamente alguns poucos poderosos no mundo da bola. Times romperam com o Clube dos 13 por saberem que conseguem receber mais dinheiro se negociarem sozinhos. Apoiados pela C.B.F. tomaram essa medida e deixaram outros na berlinda e sem saberem o que fazer. Corinthians e Flameng

No B.B.B. da realidade o prêmio final é a vida

Viver trancafiado em local luxuoso é ruim. Mas como é viver sob o perigo eminente de perder tudo, inclusive a vida, a qualquer momento? Durante as apresentações do B.B.B., Pedro Bial sempre se refere aos protagonistas como os heróis por estarem confinados em uma casa, com um bando de desconhecidos, longe de amigos e família, privados da liberdade e de informações. Concordo que ficar sem algumas sem informações e liberdade não é legal, mas chamá-los de heróis chega a ser um absurdo. Todos têm direito a alimentação, saúde, moradia luxuosa com piscina, academia etc, lazer e não ficam na ociosidade. Gostaria muito que o B.B.B. fosse em uma residência de apenas 01 quarto e 01 cozinha para todos os participantes. Banheiro, seria fora da casa porque não tem espaço dentro. Água encanada seria luxo demais. Portanto as roupas seriam lavadas com água sabe-se Deus de onde. E como fariam quando utilizassem o banheiro? Bom, encheriam o balde com a água suja da roupa lavada e a usariam para higi

O poder cultural do B.B.B.

Público fiél e verba de propaganda polpuda faz a TV brasileira manter a mesma programação durante as festividades Os finais e inícios de ano parecem não mudar na programação televisiva do Brasil e a virada de 2010 para 2011 apenas comprovou isso. Os filmes natalinos são sempre os mesmos com imagens do papai noel, suas renas e sempre a idéia de consumismo demonstrada através dos presentes. Ainda podemos falar nos especiais de final de ano sempre estrelados por Roberto Carlos e a Xuxa. Praticamente nada falam do nascimento de Cristo e da importância histórica do Natal. Sei que as festividades já passaram, mas os exemplos acima ilustram a situação do início dos anos. À partir do dia 01 de cada ano o assunto torna-se o carnaval de São Paulo e Rio de Janeiro e as tevês mostram ensaios, barracões das escolas, preços dos ingressos e as mulatas na telinha. A invasão do reality show nas telas Mas nos últimos 10 (ou 11 anos, sei lá) a Globo sempre forta na divulgação do B.B.B., um programa