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Mostrando postagens com o rótulo Religião

Exploração da fé em favor do lucro e do comércio

O complexo na basílica de Nossa Senhora da Aparecida às vezes parece mais um shopping do que um local religioso Por Thiago Marcondes No último sábado, dia 30/07, fui até a cidade de Aparecida do Norte, localizada a cerca de 170 km de São Paulo. Fazia aproximadamente 02 anos que eu tinha ido ao Santuário e nesse pouco tempo percebi que muita coisa mudou. A basílica, conhecida como a Igreja Nova, já que no alto da cidade tem uma antiga, começou a ser construída na década de 50 e sua inauguração ocorreu em 1980, durante a visita do então Papa João Paulo II que faleceu no ano de 2005. Todos os finais de semana a cidade recebe uma grande quantidade de pessoas oriundas de diversas cidades e estados do país. Mineiros, cariocas e por aí vai. Os fiéis vão de carro, ônibus de linhas comuns e, em muitos casos, em excursões realizadas. As pessoas, ao visitarem o santuário, vão em busca de pedidos para Nossa Senhora da Aparecida ou então para agradecimento, o que é mais comum, de uma graça alc

Conflito religioso mata cerca de 30 na Nigéria

Divergência religiosa impede que país cresça economicamente e se torne um modelo na região e, também, no continente No último domingo, dia 26/12/2010, a Nigéria foi palco de confrontos entre muçulmanos e cristãos que resultou na morte de ao menos 30 pessoas e deixou inúmeros feridos. Muitos podem pensar que o fato ocorreu porque os cristãos comemoraram o nascimento de Cristo, ou seja o Natal, no dia 25/12. Porém, esses conflitos ocorrem há vários anos e a violência parte de ambos os lados. A Nigéria tem sua população dividida entre cristãos e muçulmanos, mas é claro que existem pessoas com seguem outras crenças. Esses confrontos ultrapassam as barreiras religiosas e entram no campo político. Se o presidente é cristão (a maioria deles vivem ao sul) o vice-presidente tem de ser muçulmano (majoritariamente o norte) e vice-versa. Porém, essa divisão de poder não auxília na paz e grupos islâmicos querem impor a sharia na sociedade. Por outro lado os cristãos querem um estado laico (mas

A Casa Branca e suas guerras não conseguem minar o terrorismo

Governo do Estados Unidos não consegue controlar o crescimento Talibã no Afeganistão e, também, em solo paquistanês Um homem bomba se explodiu hoje, 05/11/2010, no Paquistão, mais precisamente em uma mesquita, e cerca de 50 pessoas morreram e inúmeras outras ficaram feridas. De acordo com o site do jornal Al-jazeera , com sede no Qatar, o homem que detonou o explosivo tinha cerca de 17 anos e a mesquita era frequantada pela parcela da população em que o Talibã não tem apoio. Apoiado pelos Estados Unidos, o governo paquistanês detêm a bomba nuclear e serve de auxílio para que alimentos, combustíveis e diversos tipos de apoio cheguem ao Afeganistão para dar suporte às tropas estadunidenses. Sabe-se que a guerra contra os afegãos era justamente para minar as forças e coibir o crescimento do Talibã na região. Pelo visto não é o que acontece, pois de acordo com notícias recentes eles controlam boa parte do Afeganistão e regiões fronteiriças no Pasquistão. O governo estadunidense fornec

Para conseguir votos os candidatos apelam para o lado religioso e esquecem o social

A religião tomou conta da diretriz das campanhas e os projetos foram deixados de lado novamente Os presidenciáveis Dilma Rousseff e José Serra demonstram aos eleitores, mais uma vez, que os projetos para o futuro da nação são algo para segundo plano em suas campanhas. Na intenção de conseguir votos para se elegerem ambos os candidatos apelam para o lado religioso da sociedade. O aborto entrou em pauta e os valores cristãos são exibidos e declarados de forma explícitas em suas campanhas. Ao enfatizarem os valores cristãos para obterem os votos de católicos e dos evangélicos as campanhas se esquecem que no Brasil existem grupos de pessoas que praticam outras religiões. Há hindus, judeus, muçulmanos, espíritas, praticantes de religiões africanas etc. Vivemos em um estado laico e o governo/sociedade não pode discriminar pessoas por sua cor, ideologia política e religião. Porém, ao analisar as campanhas é possível diagnosticar que parte do povo é deixado de lado na corrida pela presidên