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Categorias de base: custo ou investimento?

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Durante a pandemia, que se arrasta por ao menos 5 meses no Brasil, pouco tenho lido ou acompanhado notícias de esportes e, principalmente, sobre futebol. Inclusive, neste mesmo blog, publiquei o texto Futebol em plena pandemia onde concordo com o retorno dos campeonatos no país. Esta semana ao ver o facebook o título Por que o Brentford não tem categorias de base desde 2016 me chamou atenção e mesmo antes de ler me questionei: "Como um clube pode não ter categoria de base e o que o motivou a isso?". Assim como o Brentford  muitos clubes de divisões inferiores atuam com perspectiva de subirem de divisão e, quem sabe, chegar à elite nacional. Os acessos e algumas competições rendem dinheiro aos cofres que podem salvar financeiro o ano dessas equipes. Até mesmo aqueles times de cidades pequenas e com pouquíssimos torcedores têm esse objetivo. Porém, não é apenas isso! As categorias de base do clubes formam atletas que no futuro podem ser vendidos à preços altos e renderem dinh

Futebol em plena pandemia

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Por Thiago Marcondes Alguns campeonatos estaduais no Brasil voltaram a ter jogos e no Rio de Janeiro existe até um campeão, o Flamengo, que venceu o Fluminense em estádio vazio e com o Rafinha respondendo às provocações dos rivais com brincadeira, como o futebol deve ser. Chega de violência! Confesso que de uns tempos para cá não tenho lido tanto as notícias online e visto telejornais, mas leio as revistas que assino e nem sempre o foco delas é o COVID-19, apesar de quase tudo girar em torno da pandemia. Mas sei que o Brasil, e principalmente São Paulo, ainda têm níveis altos de contaminação e mortes pelo vírus. O campeonato paulista retorna hoje, após 4 meses paralisado pela pandemia, e com o clássico entre Corinthians e Palmeiras que, assim como demais jogos, não terá público. A F.P.F. (Federação Paulista de Futebol) e os clubes seguem um protocolo padrão para garantir a saúde dos envolvidos e a não disseminação do vírus ao longo dos eventos, que pode reunir aproximadamente 300 profi

A civilizada torcida equatoriana

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Nunca imaginei ver, na América do Sul, torcidas rivais chegarem juntas ao estádio Por Thiago Marcondes Sempre que viajo tento, de alguma maneira, ir ao estádio assistir uma partida de futebol do time local. Na Argentina e Chile não consegui porque no primeiro país não houve jogo enquanto estive em Mendoza e, no segundo, o campeonato havia acabado. No Maranhão, cidade de São Luis, teve o encontro entre Sampaio Correia e Londrina, mas por conta do pouco tempo que fiquei na capital optei por conhecer os pontos turísticos. Cheguei em Quito no sábado e domingo, 30/04, haveria o clássico da cidade entre El Nacional e Liga Deportiva Universitaria (L.D.U.) , no Estádio Olímpico Atahualpa. Eu sabia o horário e me informei sobre como chegar ao local, via transporte público, pois queria sentir um pouco da cidade, do povo e o clima da torcida. O El Nacional foi o mandante e eu não sabia como funcionavam as separações de torcida no Equador e tampouco se o visitante tem uma quantidade

Rede Globo boicota torcida, mas exibe passista pró-impeachment

Sócrates, ex-jogador, afirmou: se as torcidas organizadas tivessem noção da capacidade de mobilização com certeza paravam de brigar para poder protestar Por Thiago Marcondes Carnaval de São Paulo, dia 06/02/2016, a passista Ju Isen, da Peruche, tira a fantasia para mostrar o tapa-sexo com apoio ao impeachment de Dilma e a Rede Globo apresenta o caso em vários jornais, inclusive durante o desfile. Quinta-feira, dia 11/02/2016, o Corinthians jogou contra o Capivariano pelo Paulistão e venceu por 2x1. Resultado normal se comparar a qualidade técnica das equipes e os investimentos realizados de cada lado. Nenhuma novidade nisso e a partida seria normal se não houvesse confronto entre torcida e polícia militar. A torcida organizada Gaviões da Fiel levantou faixas contra a Rede Globo onde afirmava que o Corinthians não é o quintal da emissora. Frases contra a CBF também foram expostas e a polícia solicitou a retirada. A torcida ora obedecia e ora desobedecia a ordem que com

Futebol: a volta aos estádios

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Mesmo com problemas estruturais o esporte ainda mobiliza milhões  Por Thiago Marcondes A Copa do Mundo de 2014 deveria ser o ponto alto no Brasil para uma modificação na estrutura do futebol através da inclusão social, novos estádios e torcidas de diferentes nações e culturas misturadas nas cidades-sedes. Não foi bem isso que aconteceu, mas muita gente voltou a se emocionar e a valorizar a ida aos jogos. Houve um tempo que a qualidade técnica dos campeonatos no Brasil caiu e assistir uma partida da Série A era praticamente impossível. Não que nos últimos dois anos a situação melhorou muito, mas o último Campeonato Brasileiro teve o Corinthians (ainda que falem sobre o "apito amigo") campeão com futebol muito bonito. Em meados de 2011, através do artigo "Futebol na T.V.: vou para com isso" , afirmei que não assistiria mais futebol pela televisão por conta da qualidade dos times, do monopólio da Globo por não antecipar as partidas realizadas às 21h45m

Vandalismo mata mais um torcedor

Confrontos entre torcedores rivais continuam sem que uma solução seja colocada em prática Por Thiago Marcondes Falar de futebol e violência separadamente, quando se trata de clássicos, parece ter se tornado uma redundância já que quase em todos os jogos confrontos entre torcedores rivais, e até mesmo da mesma torcida, são frequentes. Na última semana ocorreram 02 casos e 02 mortes que envolveram times alvi-negros e alvi-verdes. Em Campinas torcedores de Ponte Preta e Guarani se enfrentaram após o jogo dos times sub-17 e um torcedor bugrino perdeu a vida. Em São Paulo foi o palmeirense André Alves que morreu, após levar um tiro em uma briga marcada pela internet entre corinthianos e palmeirenses. A Federação Paulista de Futebol proibiu a entrada das torcidas organizadas da Mancha Verde e Gaviões da Fiel nos estádios, mas a medida não resolverá o problema dos confrontos. Nas imediações do local do jogo o efeito pode ser positivo, mas longe torna-se praticamente nulo.

O futebol seria o ópio do povo?

Assim como os jogadores, atualmente políticos fazem pouco por seu país Por Thiago Marcondes A Copa América de 2011, disputada na Argentina, tem gerado inúmeras discussões por conta dos empates da seleção anfitriã contra a Bolívia (1x1) e com a Colômbia (0x0). A fraca atuação de seus badalados jogadores, em especial Messi, o melhor de mundo em 2009 e 2010, embala os debates no Brasil. O Brasil, com jogadores como Pato, Ganso, Neymar e Robinho, também decepcionou ao empatar com a fraca Venezuela, onde o futebol é apenas o 4º esporte mais popular em 0x0. O próximo confronto é contra o Paraguai, adversário mais forte, e pode ser que uma ZEBRA (sulamericana e não africana) aparece no caminho. O futebol, como quase sempre, domina as pautas dos meios de comunicação e, consequentemente, o cotidiano da sociedade. A preocupação com as apresentações por Brasil e Argentina é compreensível até certo ponto? Claro! Mas e quanto a situação dos países  vizinhos ao Brasil, e até mesmo com o Brasil,

Futebol na T.V.: vou parar com isso

Os diretores dos clubes não se preocupam com os torcedores. O importante mesmo é o afago ao dono do poder Por Thiago Marcondes O futebol, paixão nacional do brasileiro, esteve presente em minha vida desde a infância e sempre acompanhei os jogos nas telinhas. Não importavam os times em campo. O importante mesmo era ficar os 90 minutos com os olhos pregados na televisão. Aliás, a paixão pelo esporte não ficou somente na T.V. e procurei sempre jogar alguns campeonatos na escola, pela "Liga do Batalha" e, também, aos domingos com amigos. No último caso podemos dizer que pratiquei "corrida", pois quase não recebo a bola por conta da habilidade (ou a falta dela) com a pelota. Agora jogo como goleiro. Isso me rendeu gesso 02 vezes e, no último mês, uma perna inchada por conta de uma pancada. Mas isso é história para outro dia, portanto voltaremos ao futebol profissional com todo seu poderio econômico e de mobilização das massas. Fui muito em estádios,

Cada um por si e a Globo por todos

O Campeonato Brasileiro de 2012 tinha tudo para encerrar uma era do monopólio de transmissão, mas como sempre houve uma pequena manobra e tudo indica que nada mudará Por Thiago Marcondes Paulo Nos últimos dias, ou semanas se preferir, a mídia esportiva (com exceção da Globo) tem destacado sempre o acordo com os clubes para a tranhsmissão do campeonato brasileiro de 2012 na TV aberta e, também, na T.V. paga. O famoso Clube dos 13 sempre negociou os acordos com a T.V. e era quem repassava a verba aos cofres dos times e, em muitos casos, com antecedência para que quitassem suas dívidas e conseguissem uma sobrevida. Tudo isso por conta de má gestão no futebol, uma atrás da outra, que enriquece ilicitamente alguns poucos poderosos no mundo da bola. Times romperam com o Clube dos 13 por saberem que conseguem receber mais dinheiro se negociarem sozinhos. Apoiados pela C.B.F. tomaram essa medida e deixaram outros na berlinda e sem saberem o que fazer. Corinthians e Flameng

Bando de loucos ou bando de vândalos?

Protestar contra clubes de futebol se tornou rotina no Brasil. E quando vão começar os protestos contra os políticos corruptos? Não sou adepto de escrever sobre futebol neste blog, pois como corinthiano fanático e assumido não quero misturar a paixão e a razão, o que em casos como esse torna-se muito difícil e, para alguns, impossível. Mas abro espaço para uma discussão viável e pertinente. O Corinthians foi eliminado precocemente da Libertadores. Aliás, foi eliminado na pré-libertadores, algo que nunca havia acontecido com um brasileiro assim como o Internacional de Porto Alegre foi eliminado na semi-final do Mundial. A torcida tem todo o direito de protestar, querer mais raça e ver seu time ser campeão de algo que todos os rivais almejam que é ser o melhor das Américas. Porém, não se pode quebrar portões de C.T., apredrejar ônibus e tampouco agredir os profissionais de mídia que estavam lá somente para trabalhar. A vitória no clássico de ontem (06/02/2011) sobre o rí

Parabéns ao Mazembe

Time do centro da África desbanca colorado e parte para a inédita conquista Como todos sabem o continente africano sempre foi conhecido pelas guerras, fome, genocídio e a extrema corrupção que torna poucos ricos e muitos miseráveis. Em 2010 a África (especialmente a África do Sul) esteve na mídia, ao menos entre os meses de maio e julho, nem tanto pela qualidade do futebol, mas pelo fato de sediar o primeiro mundial de seleções no continente. No outro mundial, o de clubes agora, os africanos eram meros participantes até desbancarem o favorito Pachuca, do México. O maior feito do ano para os congoleses estava feito e semi-final seria com o Internacional de Porto Alegre seria somente para garantir os colorados na final. Isso é o que todos acreditavam, menos o “TODO PODEROSO MAZEMBE”. Na partida de hoje desbancaram mais um favorito e, ao vencerem os brazucas por 2 tentos à 0, estão classificados para a final e vão representar o continente africano com chances de se

Clássicos no Futebol

A rivalidade no futebol não está somente nas diferenças das camisas. Política e religião vivem no dia-a-dia das torcidas A rodada do final de semana do campeonato Brasileiro teve inúmeros clássicos e movimentou as mais fanáticas torcidas pelos estádios. Corinthians e Palmeiras em São Paulo, Grêmio e Internacional no Sul, Vasco e Flamengo no Rio de Janeiro e, pela Série B, Coritiba e Paraná (esses são somentes alguns exemplos) balançaram as redes e levou emoção em todos os cantos do Brasil. Por mais fervorosos que são esses jogos e as rivalidades os agitem antes, durante e depois dos jogos, creio que as diferenças entre os times e torcidas sejam somente no futebol e não como em outros países onde religião e política fazem parte do contexto. Na Sérvia, que já foi Iugoslávia e Sérvia e Montenegro, o jogo entre Partizan Belgrado e Estrela Vermelha mexe com os nervos dos torcedores e na Escócia Celtic e Rangens afloram sentimentos similares. Na Sérvia os clubes foram f