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Mostrando postagens com o rótulo Mídia

Caso Palocci já foi esquecido pela mídia brasileira

O escândalo durou enquanto ele estava no governo Por Thiago Marcondes A mídia brasileira, no último mês, fez um cobertura abragente e em todo momento enfatizou o provável enriquecimento ilícito do Antônio Palocci. À princípio podia-se pensar que o intuito seria mostrar à sociedade a forma como o político se aproveitou de seu cargo para conseguir dinheiro. Porém, agora constata-se claramente que foi pura manobra política com a intenção de fragilizar o governo de Dilma. O papel midiático, durante a cobertura, em partes foi relevante para a sociedade e mais uma vez desmascarou Antônio Palocci, que já havia tido problemas durante o período em que Lula esteve no governo. Somente deixou à desejar quando transformou a situação em um caso político, pois ao invés de dar continuidade abandonou o tema e deixou seus leitores, telespectadores e ouvintes sem mais notícias sobre o fato. O tempo passou, ele foi demitido do cargo, muito se falou sobre o desgaste de Dilma com o P.M.D.B. e agora o q

Casamento real enlouquece a mídia e os britânicos

O matrimônio na Família Real britânica gera lucros, sensacionalismo e a busca por conhecimento... da vida dos outros é claro!!! Por Thiago Marcondes A mídia faz um alvoroço tremendo em torno do casamento real entre o príncipe William e a plebéia Kate. Ela se tornará uma princesa, ou como disse José Simão em sua coluna na Folha de São Paulo de Hoje, a Lady Kate. A notícia está nas rádios, televisões, jornais, sítios na internet, revistas e na boca do povo, que apenas conseguem comentar o fato como algo que irá salvar a humanidade das desgraças como fome, guerras, inveja e todas as outras que o leitor tiver em mente. Falam sobre tudo da vida de ambos como onde estudaram, como se conheceram, o provável vestido que ela irá usar, quem serão as daminhas, os convidados VIP's e os SUPER VIP's, caminho por onde passarão em Londres, como a rainha Elizabeth deu o aval e por aí vai. Em São Paulo a réplica do anél que será utilizado pela futura princesa foi posta à venda e toda a mul

Esquecimento midiático

Os problemas do Egito são pauta para todos os jornais enquanto as demais nações em guerra são esquecidas dos noticiários Com os graves problemas a sociedade egípcia que exige a saída de ditador Hosni Mubarak, que está mais de 30 anos no poder, parece que a cobertura internacional está totalmente voltada para aquele pedaço de terra. Logo alí próximo, recentemente, tivemos a queda do ditador tunisiano após protestes e pelo que sabe os protestos não pararam. A sociedade continua a solicitar reformas, protestos ainda existem e pessoas ainda sofrem. Mais perto ainda do Egito temos o Sudão, país também controlado por um ditador e que votou e aprovou recentemente a divisão do país. Uma parte (norte) ficará com os árabes muçulmanos (que sempre estiveram no poder) e a outra, o sul, com os negros de maioria cristão. A região ainda continua debilitada e o mais novo e mais pobre país do mundo será efetivamente criado em julho. O árabes do norte dizem que respeitarão a decisão do povo, mas quan

Chuvas e sensacionalismo na T.V.

A cobertura midiática das enchentes mostra o "mais-do-mesmo" e não informa em nada a população Ontem, 15/01/2011, choveu forte na cidade de São Paulo e na região metropolitana de forma que inúmeros ponto foram alagados, pessoas não poderam ir para casa e mais uma vez o Jardim Pantanal (zona leste da cidade) foi prejudicado. A mídia cobriu o fato, mas está mais voltada para a tragédia na região Serrana do Rio de  Janeiro onde mais de 550 pessoas perderam suas vidas e milhares estão sem o mínimo de infra-estrutura como moradia, alimentação e saúde. Não sou muito de assistir televisão, mas ontem consegui (e olha que isso é muito difícil) assisitir um pouco do "Brasil Urgente", apresentado pelo Datena na TV Bandeirantes, e por sinal não tenho vontade de vê-lo novamente. Minimamente o programa mostrou os locais de enchente e informou a população de São Paulo sobre quais pontos da cidade estavam com problemas. O restante é somente sensacionalismo e com poucos detalhes

Mais uma vez o jornalismo deixou de cumprir seu papel social

Ao se dizer imparcial e em informativa, a grande mídia tenta iludir a sociedade com discursos que pregam somente aquilo que lhe convém Ao acessar o sítio www.folha.com.br/fsp ou adquirir um exemplar da Folha de São Paulo o internauta/leitor lê exatamente a seguinte mensagem “Um Jornal a Serviço do Brasil”. Entende-se aqui que o veículo tem como dever informar a sociedade em relação à situação do país, mas sem beneficiar uns ou outros. Isso é, de fato, o compromisso com a verdade. Porém, na edição do dia (17/11/2010) tem a matéria “ Tribunal libera acesso da Folha a processo de Dilma ” em que se vangloria de conseguir os dados da presidente eleita referentes ao processo da época da ditadura. Aliás, tais informações foram solicitadas às vésperas da eleição sob a alegação de que o povo brasileiro tem o direito de saber do passado dos candidatos à Presidência da República. Claro que a sociedade dever ter conhecimento dos dados, porém, porque essa vontade absurda ocorreu bem perto do

O (des) serviço da mídia

Ao invés de informar e deixar que o leitor tire suas próprias conclusões a grande veicula notícias tendenciosas O jornal " A Folha de São Paulo ", em seu caderno " Poder " de hoje (06/11/2010), matéria sobre a inverstimento em saúde no Brasil que não evoluiu nos últimos 08 anos, a possível volta de CPMF, a opinião de Serra sobre Lula e uma outra referente a mudança de da Lei Kandir no Estado de São Paulo. A matéria " Lula e Dilma vão autar por nova CPMF " e a " Alckmin negocia mudança na Lei Kandir " foram as que mais me chamaram a atenção pela forma como foram conduzidas pelo jornal. Na primeira o jornal relata que o governo pode aprovar a volta do imposto sobre as movimentações financeiras. A reportagem está em tom de crítica e enfatiza que o diheiro a ser arrecadado será para investimentos na área da saúde. Aliás, a matéria " Receita cresceu '2 CPMF's', mas verba não foi para a saúde " relata somente o tempo de govern

A Imparcialidade dos Meios de Comunicação na Política

Criticar o governo que defende os pobres sempre foi algo da grande mídia. Existirá coragem de fazer o mesmo traballho no governo de São Paulo? Depois do resultado do pleito presidencial as mídias, sejam elas impressas, televisivas, rádios e de internet resolveram que a pauta da vez será a Dilma e seu futuro governo. Tudo bem que ela é a 1ª presidente mulher do Brasil, de esquerda e que lutou contra a ditadura imposta pelo exército e com ajuda financeira dos Estados Unidos (essa parte de auxílio estadunidense as grandes mídias não cita) e que dará continuidade no projeto de Lula. As mídias têm a intenção de fiscalizar o governo e de informar a sociedade em relação às ações sejam elas boas ou ruins. No caso da presidência, pelo que acompanhamos, foram levantados somente problemas e praticamente nada de apoio com o que deu certo até o momento. Porém, não se pode renegar que o estado de São Paulo tem um "novo" governador eleito e que seu mandato deverá ser fiscalizado pela im

O "Fenômeno" África Acabou

Depois de cerca de 02 meses nas pautas dos jornais, a África parece não existir mais em nossa mídia A primeira Copa do Mundo em solo africano fez a mídia enviar inúmeros correspondentes e encher os jornalões e as telas de notícias sobre a África de Sul. Depois da final do mundial, a mídia trouxe de volta seus jornalistas e o continente foi esquecido , conforme previsto neste blog. Enquanto estavam por lá, os meios de comunicação buscavam informar sobre pontos turísticos, a situação política e sócio-econômica com poucos retoques históricos da formação da nação. Recentemente a África do Sul, país recém saído do apartheid, condenou por corrupção um do mais importantes polícitos de sua história. Jackei Selebi foi chefe da polícia do país entra 2000 e 2008 e recebeu condenação de 15 anos de prisão. Não encontrei tal notícia nos jornalões, porém obtive informação através do blog "Pé na África" , mantido por Fabio Zanini, jornalista da Folha de São Paulo. A mídia brasileira co

Venezuela: A Mídia Omite os Fatos

A RCTV não foi fechada como citado pela grande mídia Nos últimos dias a grande mídia bateu forte na Venezuela por ter rompido relações diplomáticas com a vizinha Colômbia. Os jornalões relatam que tal atitude serve para driblar os problemas enfrentados pelos venezuelanos atualmente como inflação, desemprego e o aumento da violência. Algo que os jornais gostam muito de citar quando noticiam a Venezuela é que o presidente Hugo Chavez fechou, em 2007, o canal de TV mais popular do país ( RCTV - Radio Caracas Televisión) por suposto envolvimento no golpe sofrido por seu governo em 2002. De fato não foi isso que ocorreu. Os canais de televisão na Venezuela funcionam como no Brasil. As empresas recebem concessões para atuarem e podem exibir os programas durante o tempo estabelecido pelo governo e de acordo com as regras impostas. Ao final desse período fica à critério do Estado renovar ou não a autorização. Está mais do que esclarecido que a RCTV, junto com o empresariado venezuelano,