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Havana: uma cidade encantadora

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Conhecer a capital é como viver no passado sem perder a essência desse mundo globalizado Por Thiago Marcondes Minha viagem por Cuba começou em 2005 ao ler muitas coisas sobre o país, a cultura, o povo e as histórias após chegada de Fidel Castro ao poder. Muitos afirmam que a revolução cubana começou, de fato, com José Martí após a independência da nação em relação ao domínio espanhol. Cuba sempre foi um sonho por conta do socialismo exercido na ilha. Ao analisar as teorias de esquerda o país não é socialista 100%, mas os governantes conseguiram universalizar muitos direitos básicos para os cidadãos. Não sou socialista, embora os oráculos da vida, os aspirantes ao cargo de presidente da O.N.U. e a turma do N.A.S. (Neuróticos Anônimos do Sofá – expressão emprestada da grande jornalista, pesquisadora e professora Cilene Víctor) se esforcem para afirmar isso, mas alguns dos ideais me encantam e conhecer um lugar com esse sistema político é uma situação mais que gigante. É mag

Estados Unidos da Líbia ou República da Líbia Francesa

Futuro incerto pode manter a guerra cívil ou então ocidentalizar o povo Por Thiago Marcondes Os confrontos na Líbia, país de origem árabe e geograficamente localizado na África, duram mais de 06 meses e os rebeldes, com ajuda de tropas estrangeiras autorizadas pela O.N.U. (Organização das Nações Unidas), conseguiram chegar a Trípoli, capital da nação, e praticamente controlam todo o território. Membros da família do ditador Muammar Gaddafi fugiram para a Argélia, porém seu paradeiro continua desconhecido. Dia 01/09/2011 foi disponibilizado um áudio com palavras de que os líbios não devem desistir da resistência e os ataques contra os rebeldes e todos aqueles que lutam contra o regime devem ser mantidos. Mesmo enfraquecido, ele ainda pode ser um temor na retomada do país e na ascensão da violência. À princípio o Conselho de Segurança da O.N.U. autorizou bombardeios por parte das tropas da O.T.A.N. (Organização do Tratado do Atlântico Norte) apenas para proteger cívis, o que em parte

Líbia: a esperança de volta ao povo

Final da ditadura não significa o começo de uma plena democracia Por Thiago Marcondes As notícias sobre a tomada de mais de 80 % da cidade de Trípoli, capital da Líbia, pelos rebeldes ontem (21/08/2011) não param de chegar via rádio, internet e televisão e até o momento não se sabe o paradeiro do ditador Muammar Gaddafi. Nos últimos dias de batalha mais de 1.200 pessoas morreram por conta dos conflitos e no quartel general do governo ainda há sinais de resistência por soldados leais a Gaddafi. Parece faltar pouco para que o ditador se torne mais um governante que perdeu seu posto através de um levante popular no norte da África. Em 2011 já vimos a queda do tunisiano Zine El Abidine Ben Ali e do egípcio Hosni Mubarak. A democracia parece estar na porta de entrada na sociedade líbia, pois o povo se uniu em pról de liberdade de expressão e melhorias nas condições de vida. O país é produtor de petróleo e um grande exportador para as nações européias. Talvez isso explique o apoio dad