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Mostrando postagens de setembro, 2010

Eleições, eleições e eleições...

Será que algo vai mudar com os novos eleitos em 2011? Estamos a apenas 03 dias das eleiçoes e o último debate para presidente acontece nesse exato momento. Como ficou claro no úlitmo texto do blog, eu não assisto aos debates pelo fato de não existir programas de governo. Acompanho minimante, em tempo real, via twitter, algumas situações ocorridas no debate e cada vez mais fica claro que os candidatos não conseguem falar do futuro. Nos últimos dias vimos o S.T.F. (Supremo Tribunal Federal) não finalizar a votação da lei "Ficha Limpa" e, também, não exsite uma decisão sobre quantos documentos (R.G e/ou Título de Eleitor) utilizar para votar. Está claro que há jogo partidário, de todos os lados, para que as votações não sigam adiante. Os petistas não querem que a população utilize 02 documentos para votar porque há a possibilidade de perderem votos nos locais mais carentes, onde o povo mal tem 01 documento. Os tucanos querem que a lei seja cumprida porque a eleição poderá n

Equador: À beira de um colapso

Crise entre governo e policiais faz país declarar estado de emergência por 05 dias A América do Sul está em momentos de decisões importantíssimas e a população, em tempos como os atuais, são essenciais para decidir o rumo dos países. Vou citar 02 nações que no dia de hoje estão em processos distintos, porém que decidirão seus futuro. Brasil e Equador, países sem terras fronteiriças um com o outro, estão à todo vapor em sua vida política. O Equador, de uma hora para outra (claro que não assim, porém como a mídia não cobre a América Latina nós não temos conhecimento dos fatos em países vizinhos), teve as estradas e o aeroporto, da capital Quito, tomados pelos policiais do país. A situação surgiu por conta de uma reforma salarial introduzida pelo governo. Ao tentar negociar, o presidente Rafael Correa foi alvejado por bombas de gás lacrimogênio e foi socorrido. O país, de acordo com o próprio presidente e com a análise de alguns especialistas, pode sofrer um golpe de Estado e ter um

Debate para quê?

Espaço destinado para difundir projetos serve de ataque e defesa em relação aos governos passsados Em 2010 fiz uma promessa de que acompanharia todos os debates, tanto para governador como para presidente, com a intenção de avaliar qual o melhor candidato (ou o menos pior) que receberia a minha confiança para melhorar o Brasil. Pois é, não cumpri e vou explicar as razões. Já no primeiro debate, promovido pela Bandeirantes em 05/08/2010, os candidatos somente atacaram uns aos outros. As propostas de governo não vieram à tona para que os eleitores tivessem conhecimento do que seria feito e o para o povo ficou a ver navios. Ao acompanhar a cobertura política  nos jornais e televisões vi somente ataques e comparações de quem (F.H.C. e Lula) fez mais ou fez menos pelo Brasil. Depois disso, não consegui assistir nem aos debates para governador. O que ficou bem claro é que as campanhas utilizam o espaço do debate para não falarem nada que agregue ao público. Somente o passado (fatos ruins

Que País É Este

O passado está sempre em nosso presente. Pode acreditar! Há pouco dias das eleições os jornais noticiam escândalos e mais escândalos. No caso do PT a mídia é bem mais enfática e parece que faz com prazer para que Dilma não alcance o planalto. Para as demais situações apenas uma "notinha" para explicar fatos como a foto de Alckmin com um suposto chefão do P.C.C. Mas, no momento, não vem ao caso  qual partido/candidato é mais atingido pelos meios de comunicação. No momento, o que realmente importa para a sociedade, é a credibilidade que os políticos e candidatos têm para fazer algo construtivo para o país e não somente em benefício próprio. Muitas pessoas afirmam não acreditar em políticos e tampouco na política, porém pensam que o Brasil tem futuro e que seus filhos e netos viverão condições melhores. A música "Que País É Este" , composta por Renato Russo há 32 anos atrás, expressa muito bem o pensamento de grande parte da sociedade em relação a política brasile

Chade: Mais um caso de corrupção

Comandado com mão de ferro por Idryss Deby desde 1990, o país africano ainda sofre com corrupção e falta de estrutura social Localizado no centro-norte da África, o Chade é mais um país africano que foi colonizado pelos franceses e que desde a década de 60 se tornou independente para seguir seu rumo. Depois de ter se tornado uma nação livre, a era de democracia que todos esperaram por vir durou pouco tempo. A nação mergulhou em uma onda de golpes contra o governo e em uma guerra civil que dura até os dias atuais. Porém em menor escala. No passado as empresas não investiam no país, grande de fonte de petróleo na região, porque sua economia era instável devido o problema com a guerra. Atualmente empresas chinesas jogam grandes quantidades de dinheiro no país para explorar o recurso natural. O Chade, como o vizinho Sudão que também tem muito petróleo, guerra civil e um presidente considerado ditador, poderia ter um padrão de vida elevado se os lucros dos recursos naturais fossem inves

11 de Setembro: Um dia para ser lembrado

02 anos diferentes, 02 acontecimentos históricos e 01 fato esquecido O dia "11 de setembro" está marcado na vida de milhões de pessoas nas Américas e no mundo. Não se trata somente do atentado terrorista ocorrido contra as Torres Gêmeas em 2001, mas também da morte de Salvador Allende quando presidia o Chile, em 1973. Allende foi o primeiro presidente com ideais marxistas a ser eleito pelo voto direto (em 1970) na América Latina. Seu governo tinha uma linha socialista e ocorreu durante o auge da Guerra Fria, quando os Estados Unidos tentavam a qualquer custo impedir que demais nações tomassem o mesmo caminho de Cuba. O estilo de governo implementado no Chile dava mais condições à população de melhorar sua vida. Allende nacionalizou as minas de cobre, que pertenciam aos magnatas da época, e isso gerou desconforto na elite. Essa mesma elite começou a lutar contra o governo popular e bens de consumo básico sumiram das prateleiras dos mercados. Somente os ricos conseguiam com

Entrevista

Salvador Allende foi o primeiro presidente de origem socialista eleito pelo voto direito. O modelo político implementdo foi importante porque lutou contra a forma de governar da elite mundial durante a Guerra Fria. Especialista em Jornalismo Internacional pela PUC-SP e mestre em Ciências da Comunicação pela USP, o professor de Jornalismo Alexandre Barbosa tem um sítio ( http://www.latinoamericano.jor.br/ ) voltado para a América Latina. Gentilmente ele concedeu uma entrevista ao blog para ajudar a compreender melhor a importância do 11de setembro. Pensando no dia-a-dia: Qual a importância da eleição de Salvador Allende para a América Latina? Alexandre Barbosa: Allende foi o primeiro presidente marxista, com uma plataforma socialista a ser eleito pelo voto direto. E isso aconteceu justamente na América Latina, que era um quintal estadunidense. Além disso, era uma época em que, graças à Revolução Cubana havia uma série de movimentos armados pelo continente e muitos planejavam derruba

Não Existe Política para a População Carcerária

As punições existentes nas detenções não educam o detento para o convívio com a sociedade Ao contrário do que muitos pensam, o sistema prisional brasileiro não reeduca o presidiário e tampouco o insere na sociedade novamente. As cadeias paulistas, atualmente, são similares as que as mídias noticiam que existem no Rio de Janeiro. Está bem claro que o Estado encaminha os detentos para as prisões chamadas "dos comandos", ou seja, são encarceirados de acordo com a facção a qual pertencem. Em São Paulo, antes de 2006, não se ouvia falar de facções que controlavam o crime no Estado e com capacidade de promover o pânico como ocorreu naquela época. Mas após os ataques do P.C.C. (Primeiro Comando da Capital) a situação mudou. O que existe agora são cadeias onde, assim como no Rio, os detentos são enviados de acordo com a facção a qual pertencem. Isso demonstra cada vez mais que o Estado não tem o controle da população carcerária. E o pior de tudo: não existe uma política para ins