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À beira de mais uma guerra cívil

Costa do Marfim ainda não tem um presidente definitivo e impasse pode custar a paz no território Depois de mais de 20 dias de ter o resultado das eleições o presidente Laurent Gbagbo se recusa a sair do poder e seu opositor, Alassane Ouattara, se intalou em um hotel da capital para instaurar o novo governo. A O.N.U. não pretende enviar tropas para tirar Gbagdo do poder e, ao que tudo indica, aplicará sanções econômicas no país para pressionar a saída do presidente. A oposição gostaria que forças estrageiras intervissem na situação para a assumir o cargo conquistado democraticamente e retirado após uma manobra da justiça. A Costa do Marfim é um grande país e um dos maiores exportadores de cacau do mundo. Tudo indicava, após o final da última guerra civil, que o país cresceria e seria um exemplo aos vizinhos e demais nações africanas. Para os padrões africanos uma guerra civil seria comum. Porém, o país ainda tem suas divisões étnicas e religiosas e um confronto desse tipo prejudicar

Costa do Marfim: 01 nação, 02 presidentes

Governo e oposição nomeraram ministros, mas nação ainda não sabe quem está no poder Depois de 01 semana de obtido o resultado das eleições no país o mundo ainda não sabe exatamente quem é o presidente da Costa do Marfim e distúrbios entre a população ocorrem todos os dias. Laurent Gbagbo, candidato a reeleição que foi derrotado e conseguiu reverter a decisão (leia A fraca democracia na Costam do Marfim ), permanece na sede do governo e afirma que se há algo de errado uma conversa com a oposição será realizada. O opositor  Alassane Ouattara, declarado perdedor mesmo depois de ter sido reconhecido presidente, está baseado em um hotel na capital Abidjan com a segurança feita por tropas africanas da ONU, e fala como o líder eleito do país. Gdagbo, que se recusa a sair do poder, afirma que o país não entrará em uma nova guerra civil e que tudo voltará ao normal após conversas com a oposição. Governos africanos quando não aceitam derrotas tentam uma coalizao para a manutenção e perpetuaç

A fraca democracia na Costa do Marfim

O continente africano ainda tem muito em que aprender quando eleições diretas são disputadas em suas nações A Costa do Marfim, país conhecido pelo grande jogador de futebol Didier Drogba e por ter enfrentado o Brasil na Copa do Mundo de 2010 (a primeira em solo africano), na última semana teve eleições diretas para presidente e com chances concretas de que a oposição venceria. Na África existem casos em que isso ocorre e rapidamente o governo alega que não reconhecerá a derrota e indica que fraudes podem ocorrer durante a contagem dos votos. Dessa forma se mantém no poder e, em algumas situações como no Zimbábue, formalizam uma coalisão com os opositores para governarem. O primeiro resultado das eleições foi de 54% para Alassane Ouattara , da oposição, contra 46% para o atual presidente Laurent Gbagbo. Entende-se que uma vitória para a democracia foi constituída no continente. Mas a situação não parou por aí. A base governista recorreu sob a alegação já citada (fraude na contagem d