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O Árabe do Futuro: Uma juventude no Oriente Médio (1978-1984)

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Geralmente as pessoas estão acostumadas a ler quadrinhos de super heróis de Marvel e outros (não sou antenado nisso), mas nem sempre compram livros com histórias interessantes do dia-a-dia e do mundo. Confesso que não leio tanto quadrinhos assim e os que tenho em casa são sobre o Oriente Médio. Riad Sattouf tinha apenas três anos de idade quando o pai recebeu um convite para trabalhar em Trípole, capital da Líbia que à época era governada pelo Muammar al-Gadaffi. Francês e loiro precisou se adaptar à nova realidade e cultura e com o idioma. Depois a família se mudou para a Síria, governada pelo Hafez al-Assad e tudo isso ocorreu entre 1978 e 1984. O livro é uma biografia e escrito de acordo com a visão do autor que viveu naquelas países. Separados por cores em azul mostra os momentos na França com os avós por parte de mãe, em amarelo na Líbia e em vermelho na Síria ele mostra cada lugar com suas peculiaridades. A França tem um estilo mais nostálgico e apimentado enquanto a Líbia com as

Líbia: a esperança de volta ao povo

Final da ditadura não significa o começo de uma plena democracia Por Thiago Marcondes As notícias sobre a tomada de mais de 80 % da cidade de Trípoli, capital da Líbia, pelos rebeldes ontem (21/08/2011) não param de chegar via rádio, internet e televisão e até o momento não se sabe o paradeiro do ditador Muammar Gaddafi. Nos últimos dias de batalha mais de 1.200 pessoas morreram por conta dos conflitos e no quartel general do governo ainda há sinais de resistência por soldados leais a Gaddafi. Parece faltar pouco para que o ditador se torne mais um governante que perdeu seu posto através de um levante popular no norte da África. Em 2011 já vimos a queda do tunisiano Zine El Abidine Ben Ali e do egípcio Hosni Mubarak. A democracia parece estar na porta de entrada na sociedade líbia, pois o povo se uniu em pról de liberdade de expressão e melhorias nas condições de vida. O país é produtor de petróleo e um grande exportador para as nações européias. Talvez isso explique o apoio dad

A tensa e conflituosa Líbia

A vontade do povo em realizar mudanças na sociedade é essencial. Porém, sem o apoio de agentes externos a força, opressão e banho de sangue infelizmente podem vencer Atualizado em 17/03/2011 às 22h37m. No mundo árabe, em países situados no continente africano, recentemente presenciamos a queda dos ditadores da Tunísia (Bem Ali) e Egito (Hosni Mubarak). Mas ainda há mais nações que permanecem em com protestos na luta por mudanças políticas em sua sociedade como Argélia, Marrocos (com menos intensidade) e a tão noticiada Líbia, governada por Muamar Gadafi. No começo dos protestos contra o governo de Gadafi, que controla o país com maõs-de-ferro, dizia-se que o final da história seguiria a mesma linha dos vizinhos africanos e que a ditadura cairia. Assim o povo sairia vitorioso e a democracia seria instalada na nação aos poucos, conforme rege a cartilha estadunidense pelo mundo à fora. Os rebeldes, também conhecidos como opositores do regime, ganharam espaços em grandes cidades. Poré

O mundo árabe não pára

Primeiro foi a Tunísia, depois o Egito, a Líbia está no caminho e Bahrein e Iêmen protestam para derrubar seus ditadores Os protestos nos países africanos de origem árabe e também nos países do Oriente Médio se intensificam a cada dia que passa e a vontade do povo, de derrubar os governos ditatoriais e instalarem uma democracia que há tanto tempo não existe por aqueles lados, somente aumenta. Tunísia e Egito, através da ação popular, conseguiram derrubar os ditadores Ben Ali e Hosni Mubarak respectivamente. Mas tudo isso não foi de um dia para o outro e tampouco sem violência e derramamento de sangue da sociedade. A Argélia já registra protesto e na Líbia a situação está cada vez mais complicada já que mais de 230 pessoas morreram e o ditador Muammar Gaddafi pretende permanecer no poder à todo custo, mesmo que para isso seja necessário um banho de sangue na sociedade. Os jornais já relatam que o governo mandou as forças armadas atirarem contra o povo para conter os protestos na cap