Protestos na Bolívia bloqueiam estradas
Classes trabalhadoras bolivianas lutam com governo para conseguirem aumento salarial
Por Thiago Marcondes
Saiu na Folha de São Paulo da última sexta-feira que protestos na Bolívia fecharam estradas e a casa do presidente, Evo Morales, foi cercada pelos manifestantes que protestam contra a alta da inflação no país.
Por Thiago Marcondes
Saiu na Folha de São Paulo da última sexta-feira que protestos na Bolívia fecharam estradas e a casa do presidente, Evo Morales, foi cercada pelos manifestantes que protestam contra a alta da inflação no país.
De acordo com jornais bolivianos como "El Diario", "La Prensa", "Jornada", os manifestantes são funcionários do setor de educação como professores, mineiros e da área da saúde que reivindicam o que alguns entendem por benefício e outros por direito.
A inflação no estado boliviano está em torno de 18,5% e os manifestantes pedem aumento de 15% para compensarem a perda de dinheiro com o problema econômico enfrentado pelo país. O governo, a princípio, informou que daria somente 10% e, por conta disso, os protestos começaram nas grandes cidades.
Bloquearam estradas, o centro de La Paz e ocorreram confrontos com policiais onde o saldo de feridos, até o momento, ultrapassou de 10 pessoas. Nos enfrentamentos a polícia utilizou gás lacrimogêneo e de pimenta e toda sua força contra os trabalhadores e, em contra-partida, foram recebidos com pedradas e rojões.
Os protestos já duram mais de 12 dias e hoje (18/04/2011), depois de uma reunião iniciado no sábado, o governo sinalizou um aumento de 12% para os trabalhadores. Porém, somente a classe da educação e saúde serão beneficiados com a decisão entre o que podemos dizer ser o sindicado boliviano e os políticos. Os demais assalariados não aceitaram a proposta.
O aumento dos salários acarreta em mais gastos públicos em um país pobre e que vive em déficit econômico. O aumento da inflação diminui o poder de compra da população, que já recebe mal e no geral aquilo que ganha serve somente para sobreviver e não viver. Não se sabe ainda o final da história, mas trabalhadores e governo ainda vão travar boas lutas até chegarem em uma decisão final.
Se os protestos continuarem seria bom por um lado, pois como jornalista sempre quis cobrir guerras e eventos como esse na Bolívia. Porém, do outro não tem nada de bom porque a população ainda sofre com a baixa renda, falta de emprego e o problema da inflação.
A inflação no estado boliviano está em torno de 18,5% e os manifestantes pedem aumento de 15% para compensarem a perda de dinheiro com o problema econômico enfrentado pelo país. O governo, a princípio, informou que daria somente 10% e, por conta disso, os protestos começaram nas grandes cidades.
Bloquearam estradas, o centro de La Paz e ocorreram confrontos com policiais onde o saldo de feridos, até o momento, ultrapassou de 10 pessoas. Nos enfrentamentos a polícia utilizou gás lacrimogêneo e de pimenta e toda sua força contra os trabalhadores e, em contra-partida, foram recebidos com pedradas e rojões.
Os protestos já duram mais de 12 dias e hoje (18/04/2011), depois de uma reunião iniciado no sábado, o governo sinalizou um aumento de 12% para os trabalhadores. Porém, somente a classe da educação e saúde serão beneficiados com a decisão entre o que podemos dizer ser o sindicado boliviano e os políticos. Os demais assalariados não aceitaram a proposta.
O aumento dos salários acarreta em mais gastos públicos em um país pobre e que vive em déficit econômico. O aumento da inflação diminui o poder de compra da população, que já recebe mal e no geral aquilo que ganha serve somente para sobreviver e não viver. Não se sabe ainda o final da história, mas trabalhadores e governo ainda vão travar boas lutas até chegarem em uma decisão final.
Se os protestos continuarem seria bom por um lado, pois como jornalista sempre quis cobrir guerras e eventos como esse na Bolívia. Porém, do outro não tem nada de bom porque a população ainda sofre com a baixa renda, falta de emprego e o problema da inflação.
Em meio à tudo isso que ocorre na Bolívia, principalmente en La Paz, que eu embarcarei para o país e de lá seguirei por estrada ao Perú. Pelo menos espero, claro!
Thiago Marcondes é Jornalista
Thiago Marcondes é Jornalista
Comentários
Abraços,
Ivan