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Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço

O Estadão, ao informar, presta um serviço à sociedade. Porém, ao executar o que prega lesa o consumidor Por Thiago Marcondes Um grande jornal de São Paulo me ligou, em meados de abril, para oferecer seu produto por 30 dias para que eu fizesse um teste e, se gostasse, poderia assiná-lo e obter vantagens como 03 DVD's de estilos musicais que eu escolheria. Esse veículo de comunicação, conhecido como "O Estado de São Paulo" , na época tinha samba, MPB, sertanejo e POP ROCK e o assinante (ou futuro assinante) poderia escolher somente 01 estilo musical. A "vendendora", ao ser questionada sobre quais títulos teria em samba, disse todos e ao perguntar sobre "Exaltasamba" fui informado que não havia. Começa aqui o martírio. O setor de vendas do jornal tentou à todo custo conseguir meu número de cartão de crédito. Porém, em uma jogada um pouco mais esperta que a deles, informei não existir necessidade já que se tratava de um período de testes e não seria c

Greve, sensacionalismo e desinformação

A cobertura jornalística sobre a greve deixou à desejar quando emitiu informações erradas à população Por Thiago Marcondes Hoje, 02/06/2011, pela manhã, a rádio "Band News FM" noticiava basicamente a situação do trânsito na cidade de São Paulo por conta do segundo dia de greve dos ferroviários e dos motoristas e cobradores de ônibus da região do ABC Paulista. A rádio possui um serviço onde os ouvintes enviam mensagens por emeio e celular para informar onde são os pontos mais críticos de trânsito, pois no sítio da C.E.T. não há informação antes das 06h da manhã devido seu horário de trabalho. Os jornalistas Luiz Megale e Tatiana Vasconcelos são os apresentadores do jornal e seguiram uma linha de crítica contra a greve, pois paralisação afetava milhões de pessoas e deixava o trânsito na cidade paulista mais congestionado que o comum. Ambos jornalistas se esqueceram (prefiro pensar assim) de informar aos ouvintes que fazer uma greve é um direito e não safadeza ou preguiça

O mundo sujo da política

Escândalos, negociações e falta de informações claras movem o cenário político brasileiro Por Thiago Marcondes O povo brasileiro, ou grande parte dele, votou nas últimas eleições convictos de que seus os candidatos governariam de acordo com aquilo que a sociedade necessita, mas como quase sempre isso não ocorreu nos últimos dias. O escândalo envolvendo Antônio Palocci, ministro chefe da Casa Cívil, onde foi acusado de ter aumentado sua riqueza em aproximadamente 20 vezes nos últimos 04 anos, quando ainda era deputado federal, mostrou como os políticos têm atitudes que somente lhes interessam. A oposição pede veementemente uma C.P.I. (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o caso e verificar se houve tráfico de influências em suas consultorias sobre economia para empresas, já que por ser político federal tem acesso privilegiado às informações. A C.P.I., nesse momento, se faz necessária para que a sociedade tenha conhecimento mais detalhado do caso. Se Palocci for culpad

"Se Beber Não Case 2" é engraçado, porém apelativo

Filme explora cenas com nudez e abusos contra animais Por Thiago Marcondes "Se Beber Não Case 2" estreiou na última sexta-feira, dia 27/05/2011, nos cinemas brasileiros e as salas estavam cheias para ver a sequência do primeiro longa, que empolgou o público com cenas hilárias de amigos que sairam para celebrar (pode-se dizer assim) a despedida de solteiro de um deles. Dessa vez o enredo se passa na cidade de Bangcoc, na Tailândia, onde Stu  (protagonizado por Ed Helms) se casará e convida os amigos para a cerimônia. Após a despedida em Las Vegas, no primeiro filme, ele decide não cometer novamente o mesmo erros e isso deixa os demais companheiros desapontados. Realizam uma fogueira em plena areia de uma ilha do exótico país e acordam no outro dia, já em Bangcoc, sem uma lembrança da forma como chegaram alí e o que ocorreu durante à noite. Um agravante para o bando é que o irmão da noiva de Stu estava com eles, mas agora está sumido. Situações engraçadas começam a ocorr

Bloqueios no Perú dificultam vida de turistas

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Chegar à Bolívia partindo do Perú pode não ser tão fácil e passar pelo Chile virou uma opção entre os viajantes Por Thiago Marcondes Desde o dia 09 de maio os trabalhadores da região de Puno, sul do Perú, entraram em greve e realizam protestos contra projetos ambientais das mineradoras, pois de acordo com eles os trabalhos podem prejudicar a população que depende da agricultura local. A greve e os protestos são em estradas nas cidades peruanas de Desaguadero e Yunguyo que fazem fronteira com a Bolívia e são responsáveis por grande fluxo de mercadoria e turistas entre os 02 países. Essa situação gerou, e continua a gerar, problemas econômicos para ambas nações e muitas pessoas buscam alternativas para locomoção. Até o dia 10 de maio ônibus com turistas e carros comuns passavam livremente de Copacabana (Bolívia) para Puno e somente os caminhões com mercadorais estavam proibidos de cruzar a fronteira. Porém, após essa data os manifestantes, que almejam melhorias nos projetos e também

Machu Picchu: cansativo, mas valioso

A viagem até Águas Calientes durou cerca de 03 horas, mas a paisagem encantadora compensa o trajeto Por Thiago Marcondes Águas Calientes (Machu Picchu) - O caminho para chegar à cidade Inca mais famosa é longo e demorado. Os trens antes saiam de Cusco, mas por conta de um deslizamento de terra os passageiros sao levados à estacao de Ollantaytambo. Os viajantes sao levados de van até a cidade de Ollantaytambo, que demora cerca de 01h e 01h30, para finalmente pegarem o trem. A locomotiva sai no horário marcado e as primeiras sempre sao as mais caras, como a "Vista Dome". Ao olhar percebe-se uma composicao luxuosa. Assim, aqueles viajantes que compraram para o vagao "Expedition" como eu pensam que irao em um trem bem simples. De certa maneira ele também tem seu luxo e é bem confortável. A paisagem durante o percurso deixa o viajante encantado durante o período de 1h30m até chegar em Águas Calientes, ponto de entrada para Machu Picchi. Muitos preferem chegar, visi

A Copacabana boliviana

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Paisagens belas faz valer o sufoco de viajar de ônibus  pela Bolívia Por Thiago Marcondes Puno - A cidade de Copacabana mais parece um vilarejo por ser muito pequena. Para chegar ate ela, à partir de La Paz, toma-se um ônibus e a viagem dura ao menos 04 horas, por conta da demora para sair da capital boliviana e, também, pelas paradas para pegar mais passageiros. Copacabana é uma ilha e o ônibus deve atravessar por uma balsa para chegar até o destino final. A viagem é aconchegante e as paisagens são belas. Alias, ao chegar na cidade pode-se ver a igreja de Nossa Senhora de Copacabana, uma bela construção feita pelos espanhóis e com ajuda dos índios, escravizados na época. Fora isso não há muito o que fazer a não ser passear pelas ruas, comprar presentes nas lojas e reservar seu passeio para a "Isla del Sol", a umas 02 horas de barco. Há hotéis e hostels para todos os gostos e bolsos. Mas de tudo isso o que mais marca durante a viagem e o trajeto é a simplicidade das pes