Conflitos Armados Assolam a Somália
Somália, um caso à ser pensado
Desde que o mundo é mundo existem conflitos entre povos. Do início do século XX até os dias atuais não houve um dia sequer em que não estivéssemos envolvidos em uma guerra.
Seguem aqui algumas das mais conhecidas pela sociedade: Primeira e Segunda Guerra Mundial, Guerras das Coréias, Guerra do Vietnã, Genocídio em Ruanda, Conflito dos Balcãs (Europa), Afeganistão e Iraque. No continente africano citei somente um caso, mas existem inúmeros deles até hoje.
Seguindo esse rumo temos a Somália, país do continente africano que sofre com confrontos internos mais intensos desde a década de 90, com um movimento separatista para criar uma nova nação chamada Somalilândia.
Governo reconhecido não há desde 1991 quando os conflitos foram iniciados. A O.N.U. autorizou a entrada de tropas em "Missão de Paz", em acordo com os E.U.A., onde inúmeras pessoas morreram e a perda de soldados estadunidenses ultrapassou 30 em uma única operação. O filme "Falcão Negro em Perigo", dirigido por Ridley Scott, surgiu à partir desse acontecimento.
O país segue em instabilidade socio-econômica e os separatistas de maioria islâmica continuam com a intenção de controlar a nação. A O.N.U e a mídia parecem não ligar muito para o caso. Pessoas (inocentes ou não) morrem todos os dias devido o confronto e raramente temos notícias sobre a situação somali e, quando chegam para nós, são distorcidas e geralmente fora da realidade.
Recentemente a União Africana aprovou o envio de mais tropas para tentar pacificar o país, algo que dificilmente será possível através da força. O ideal seria que políticos de grande expressão no cenário mundial se sensibilizassem com a causa e tentassem estabelecer um diálogo.
Os africanos (não que não tenham capacidade) não conseguiram mediar a situação e, pelo visto, o restante do mundo também não quer ajudar com isso. Auxiliar na causa Palestina (América do Sul, Europa, E.U.A. etc) é justíssimo, porém devemos pensar na África, local de onde vieram nossos antescedentes e onde grande parte da população vive abaixo da linha da miséria.
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Um abraço,
Ivan