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Golpe representará 20 anos de retrocesso no Brasil

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Por Artur Henrique da Silva Santos O golpe em curso, é apoiado por aqueles que até hoje não se conformam com as conquistas sociais da Constituição Federal de 88; É apoiado por aqueles que defendem o Estado Mínimo, ou seja na contramão do início das manifestações de Junho de 2013 que defendiam mais qualidade na política pública de saúde, educação, transporte e segurança; É apoiado por aqueles "pseudo" "patos" empresários que defendem redução de impostos porque não precisam de saúde pública nem de educação de boa qualidade, gratuita e universal porque tem dinheiro para pagar saúde e educação privadas, inclusive fora do Brasil; É apoiado por aqueles que querem flexibilizar os direitos trabalhistas (CLT) para fazer com que o Brasil se insira nas "cadeias globais" de produção como meros exportadores de matéria prima e com mão de obra barata; É apoiado por aqueles que querem voltar a aplicar a política de "doação" do patrimônio púb

Quando uma criança fez um homem chorar

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Por Thiago Marcondes Sábado, dia 26/03/2016:  estava na praia, cidade da Caraguatatuba, e veio um menino pedir latinha. Diferente das crianças que sempre aparecem, esse tem um jeito mais acanhado, quieto.  Educado, chegou com "bom dia". Não vestia roupa suja e falava um português correto. Aparentava ser uma criança que vai à escola. As latas da mesa haviam sido retiradas, então fui até o garçom do quiosque e pedi para dar as que tivesse ao garoto. O garçom, simpático, mostrou um tonel onde haviam algumas e saiu. O garoto pediu ajuda e retirei as latas pra ele.  Perguntei se tinha fome e com seu jeito tímido disse que não, mas aceitou um refrigerante após minha insistência. Aquela situação me martelou o dia todo, pois como disse, o garoto fugia do padrão de crianças que geralmente recolhem latas na praia. Me sensibilizo com todas, mas essa, especialmente, mexeu comigo. Domingo, dia 27/03/2016: o menino voltou e recebeu mais latinhas. Super educado brincou com

Mistérios do mundo – a morte do papa João Paulo I

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Por trás de toda bondade pode haver apenas a vontade do triunfo e do poder. Infelizmente isso é um problema dos homens e não da religião Por Thiago Marcondes Existem muitas histórias no mundo sobre alguns segredos, que as pessoas pensam ser teorias da conspiração ou mitos, mas que intrigam quase todas que as escutam. O assassinato do presidente estadunidense John F. Kennedy, a receita do refrigerante conhecido como coca-cola, os documentos secretos do Vaticano, como são feitos os frangos do KFC e a morte do papa João Paulo I são casos estranhos e com respostas que não conseguem convencer quem as conhece. O bispo Albino Luciani se tornou papa em 1978, ficou à frente da igreja católica somente por 33 dias e depois morreu. De acordo com os documentos oficiais sua morte aconteceu por um problema cardíaco. Foi encontrado morto pelo padre Diego Lorenzi, que era um de seus secretários. Existe outra história sobre a morte onde dizem que o papa recebeu altas doses de uma medicação ou

Nos E.U.A. morar em trailer não significa ser viajante ou rico

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Parte da sua população vive longe de casas e apartamentos Por Thiago Marcondes Quando se fala em trailer, aquela espécie de caminhão com junção de uma casa, as pessoas são condicionadas a pensarem em férias, viagens, comodidade, liberdade e aventura. Muitos viajam em veículos assim e podem cozinhar e parar em qualquer lugar que desejam, sem a obrigação de seguir um roteiro fechado, com datas certas ou até mesmo os famosos pacotes realizados através de agências. Nos E.U.A. a situação não é bem assim, apesar de muita gente viajar pelo país e atravessar o continente em um trailer. A crise financeira de 2008, por conta do boom imobiliário, fez muitos cidadãos perderem suas casas e para não ficarem nas ruas optaram pelo melhor custo x benefício. Na terra do Tio Sam, sonho de consumo de muitos no mundo, qualquer pessoa pobre é capaz de ter sua "casa" própria. Os trailers, geralmente modelos das décadas de 60 e 70, são vendidos por um preço pouco superior de um carro e se

A guerra, apesar de causar desgraça, gera lucros enormes

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Vendas aumentam e segmento de equipamentos militares cresce em tempos ruins Por Thiago Marcondes O século XXI foi marcado por crises financeiras em 2008 e a que vivemos atualmente causou, e ainda causa, perda de empregos, déficit na economia, problemas políticos com a oposição (não importa a nação) que apresenta problemas na forma de gerir o país e os governantes tentam dar um jeito para resolver a situação. A mídia, em muitos casos, não atua de forma imparcial (mas ao menos deveria tentar) e apenas relata problemas de um lado enquanto o outro passa ileso. Em partes isso condiciona as pessoas e o caos pode se instaurar, mas esse assunto vai ser tratado em outro post. Em épocas de crise nem todos os setores são afetados e no Brasil os segmentos de tecnologia da informação e na área de fornecimento de equipamentos militares permanecem à todo vapor. Pode ser difícil de acreditar, mas o Brasil tem grandes encomendas para veículos de guerra e mísseis, pois somos referência

Chagos: um paraíso dominado pelos militares

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Chagossianos foram expulsos de suas terras em troca de desconto em armas nucleares Por Thiago Marcondes Localizada no Oceano Índico, Diego Garcia, a maior das 60 ilhas e atóis existentes no arquipélago de Chagos, abriga atualmente uma base militar estadunidense e não há moradores nativos. Barizada por portugueses e colonizada pelos franceses e ingleses, a ilha possui edifícios da marinha dos E.U.A. e duas pistas de pouso, no local residem 2 mil habitantes e todos são militares. A ilha pertencia a Inglaterra e na década de 60 foi cedida aos Estados Unidos por desconto na compra de armas nucleares, pois o governo estadunidense viu grande potencial na região para instalar uma base militar e poder ter o controle da região, que está situada entre a África e o Golfo Pérsico. Os nativos que viviam no arquipélago tinham (quem está vivo mantém as tradições) sua própria língua, cultura e moravam tranquilamente em suas casas. Depois da cessão do governo inglês os habitantes foram

A gourmetização da comida de rua

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Eventos ocorrem em locais reservados onde troca-se a originalidade por modismo Por Thiago Marcondes O mercado de comida de rua no Brasil, principalmente na cidade de São Paulo, existe há muitos anos e os comerciantes usavam barraquinhas, carrinhos, trailers, carros, peruas, vans e, recentemente, chegaram os famosos e conhecidos food trucks (caminhões de comida em tradução literal). Em algumas regiões, principalmente no centro da cidade, existem muitos pontos de venda e inúmeras pessoas se recusam a comer por duvidarem da qualidade do produto e da higiene. Em contrapartida há, também, inúmeras outras pessoas que comem sem problemas, pois o custo-benefício compensa.  Com o passar do tempo tudo se moderniza. Inclusive o mercado de comidas de rua. A chegada dos food trucks fez parte da sociedade absorver a cultura (ou modismo) de deixar restaurantes de lado para fazer parte dessa "gourmetização". O termo "gourmet" tem origem francesa e designa que um pr

Assento preferencial não deveria existir em transporte público

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Através da conscientização e educação as pessoas vão ter ideia de seu papel na sociedade Por Thiago Marcondes Normalmente as pessoas são acostumadas a utilizar o transporte público da cidade onde vivem e por conta dos serviços prestados sempre existem críticas e reclamações. O ser humano quase sempre evidencia o problema, o lado ruim e em raras oportunidades oferece alternativas. Ao viajar de férias alguns optam por utilizar o transporte público da cidade visitada e outros, por conforto, utilizam taxi. Algo normal e não há como dizer que umas pessoas estão certas e outras ou erradas. São apenas opções que podem deixar o custo da viagem mais baixo e, assim, o viajante terá experiências sobre o dia-a-dia local. Quando viajo tento, sempre que possível, utilizar o transporte público das cidades para me locomover. Fiz isso na Cidade do Cabo, La Paz, Havana, Medellín e Bogotá sem qualquer arrependimento. Com isso o senso crítico é aguçado, pois não há como evitar comparações

Rede Globo boicota torcida, mas exibe passista pró-impeachment

Sócrates, ex-jogador, afirmou: se as torcidas organizadas tivessem noção da capacidade de mobilização com certeza paravam de brigar para poder protestar Por Thiago Marcondes Carnaval de São Paulo, dia 06/02/2016, a passista Ju Isen, da Peruche, tira a fantasia para mostrar o tapa-sexo com apoio ao impeachment de Dilma e a Rede Globo apresenta o caso em vários jornais, inclusive durante o desfile. Quinta-feira, dia 11/02/2016, o Corinthians jogou contra o Capivariano pelo Paulistão e venceu por 2x1. Resultado normal se comparar a qualidade técnica das equipes e os investimentos realizados de cada lado. Nenhuma novidade nisso e a partida seria normal se não houvesse confronto entre torcida e polícia militar. A torcida organizada Gaviões da Fiel levantou faixas contra a Rede Globo onde afirmava que o Corinthians não é o quintal da emissora. Frases contra a CBF também foram expostas e a polícia solicitou a retirada. A torcida ora obedecia e ora desobedecia a ordem que com

Futebol: a volta aos estádios

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Mesmo com problemas estruturais o esporte ainda mobiliza milhões  Por Thiago Marcondes A Copa do Mundo de 2014 deveria ser o ponto alto no Brasil para uma modificação na estrutura do futebol através da inclusão social, novos estádios e torcidas de diferentes nações e culturas misturadas nas cidades-sedes. Não foi bem isso que aconteceu, mas muita gente voltou a se emocionar e a valorizar a ida aos jogos. Houve um tempo que a qualidade técnica dos campeonatos no Brasil caiu e assistir uma partida da Série A era praticamente impossível. Não que nos últimos dois anos a situação melhorou muito, mas o último Campeonato Brasileiro teve o Corinthians (ainda que falem sobre o "apito amigo") campeão com futebol muito bonito. Em meados de 2011, através do artigo "Futebol na T.V.: vou para com isso" , afirmei que não assistiria mais futebol pela televisão por conta da qualidade dos times, do monopólio da Globo por não antecipar as partidas realizadas às 21h45m

Marchinhas praticamente desapareceram do carnaval

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Cidade de Analândia tem festa bem eclética e música tradicional perde espaço Por Thiago Marcondes Todo ano muita gente se programa para viajar, festejar, ir aos bailes (fantasiados ou não) ou em festas nas ruas com a expectativa de curtirem músicas de carnaval como marchinhas e samba-enredo, porém nem sempre isso acontece. Localizada a cerca de 230 km da cidade de São Paulo, Analândia é bem conhecida na região por conta do carnaval de rua com as matinês e shows noturnos gratuitos para os habitantes e turistas. Pessoas dos municípios de Pirassununga, Rio Claro, Itirapina e São Carlos saem de suas casas para curtir a festa na praça principal. Além da banda contratada para animar o Carnaval em 2016 alguns moradores da cidade têm um grupo chamado Bambala que sempre desfila nas noites de sábado acompanhados pela bateria. Havia uma equipe com seguranças para não permitir a entrada de garrafas no local. Houve gente que em dez minutos precisou abrir o cooler três vezes por con

Caraguatatuba e a zona azul eletrônica

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Sistema eletrônico para validação de tíquete de estacionamento facilita a vida dos motoristas Por Thiago Marcondes Ao viajar para outras localidades, principalmente cidades litorâneas, o turista muitas vezes se preocupa onde estacionar o carro, pois em várias cidades os famosos flanelinhas cobram mais caro quando a placa não é local. Não somente os turistas, mas os próprios moradores das cidades também se preocupam onde deixam o carro. Geralmente estacionamentos são caros e encontrar vagas nas ruas não é algo relativamente fácil.  Grande parte dos municípios cobram dos motoristas para estacionarem os carros nas ruas. Esse serviço é conhecido como Zona Azul e o pagamento deve ser feito por hora. Na cidade de São Paulo compra-se tíquetes e informa-se a quantidade de horas que o veículo permanecerá no local. Bancas de jornais, bares e até mesmo os "cuidadores de carros" vendem o bilhete que deve ser deixado no painel do carro, pois se os agentes da C.E.T. (Compa