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Então é Natal...

Época para celebrar, comer e comprar Por Thiago Marcondes Todos os anos, ao chegar dezembro, começa uma grande correria das pessoas para realizar as famosas compras natalinas, onde gastam o 13º salário em roupas, presentes e coisas que nem precisavam comprar. As propagandas nas televisões são chamativas e fazem dos produtos um sonho de consumo, algo que cada um deve ter e carregar em sua vida. Um sinônimo de poder e status. Ou como diria o Rei do Camarote: "Essas coisas agregam em tudo na sua vida, com os seus amigos. Agrega em tudo!!!". O Natal, conforme se percebe nas redes sociais (entende-se por FACEBOOK), virou algo totalmente mercadológico e as pessoas não lembram que a data serve para celebrar o nascimento de Cristo. Como disse o jornalista Leonardo Sakamoto nobre o Natal: " ... data em que celebramos o nascimento do Papai Noel e do crediário em 12 vezes sem juros... ". Vamos comprar, comprar e comprar. Os shoppings e as lojas contratam pess

Beagles são escravizados no interior do Pará

Cachorros escravizados mexem com os sentimentos da mídia, mas homens não!!!   Por Thiago Marcondes   Ourinhos - Na última semana muitos veículos de comunicação se pautaram com as notícias que pesquisas para novos produtos cosméticos são realizados com animais e a forma de protesto das pessoas e ONG's defensoras dos direitos dos bichinhos.   Uma grande operação de resgate foi realizada no Instituto Royal de onde foram retirados inúmeros cachorros com sinais de maus tratos. Muitos no sociedade reprimem o uso de animais em testes científicos e desejam o fim da prática.   Os meios de comunicação aproveitaram o embalo da situação para produzir inúmeras reportagens e, de certa forma, levantaram o assunto polêmico para toda a sociedade, que discutiu tema no local de trabalho, no ônibus, nos bares etc.   Muito justo a mídia abrir espaço para esse tipo de discussão, mas EXTREMAMENTE INJUSTO quando ela não divulga reportagens e tampouco vai atrás de saber sobre o trabal

Dia das Crianças por um mundo melhor

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Por Thiago Marcondes             Dia 12 de outubro é feriado de Nossa Senhora da Aparecida, a primeira padroeira do Brasil, mas também se comemora mais duas datas que são: o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. A data, apesar de ser muito importante historicamente para os católicos e para todos os brasileiros por causa da chegada de Colombo, tem sido enfatizada pelas propagandas de televisão, rádios, jornais e internet com o intuito de aumentar a propaganda e, consequentemente, o lucro das empresas.             A criançada fica maluca quando outubro se aproxima e os pedidos aos pais começam a pipocar logo em agosto. Ganhar presente é algo bom, mas a cultura do consumismo no Brasil faz que datas importantes sejam simbolizadas pelo simples ato de consumir, consumir e consumir.             Não se tornou algo raro de presenciar crianças alucinadas por irem ao shopping para comprarem roupas de marca, presentes caros e depois mostrar aos amiguinhos. A atitude da cria

1 segundo pode mudar muita coisa

O que fazer com esse tempo?   Por Thiago Marcondes   Na última semana estive em Ourinhos, cidade no interior de São Paulo e próxima ao Paraná, para trabalhar em um projeto de implantação de sistema hospitalar e retornei na sexta-feira, dia 04/10/2013, de carona com um colega de trabalho.   A viagem foi tranquila até a Marginal Tietê, quando ao passarmos por baixo de uma das pontes (creio que era a do Limão) um carrinho de supermercado caiu do nada (mentira, alguém jogou propositalmente) e o Celso Pereira, meu colega de trabalho, acertou em cheio e o jogou para fora da pista.   No momento ele não teve tempo de reagir e desviar do objeto e isso foi bom, pois poderíamos ter acertado o carro que estava na faixa ao lado ou bater contra o muro. O veículo ficou com a frente danificada e o prejuízo será razoável, porém saímos ilesos da situação.   Depois de passado o susto me lembrei do filme "Um Anjo Malvado", de 1993 e interpretado por Macaulay Culkin. No longa

Casos do metrô

"Não fique na região das portas" é o mesmo que dizer "Fique na região das portas"   Por Thiago Marcondes   Utilizar o metrô em São Paulo nos horários de pico seria cômico, caso não fosse trágico. Melhor: pode-se comprar aos teatros grego e romano. Platão misturou os dois gêneros no primeiro capítulo da "Poética", mas acredita-se que Plauto foi o primeiro a utilizar a tragédia e a comédia na mesma peça.   Vagão lotado e muita gente se aperta para conseguir um lugar e seguir viagem. São cerca de 11 pessoas por metro quadrado. Ou seja, o metrô de São Paulo é o mais lotado do mundo.   Em algumas estações a situação alivia, os passageiros ficam menos apertados e agora começa a falta de bom senso dos usuários. As pessoas, ávidas para não perder a estação destino, se acumulam na região das portas enquanto os corredores ficam livres.   Se isso acontecesse com "marinheiros" de primeira viagem tudo bem. Seria aceitável. Mas não!!! Os p

Jazz boliviano. Vai encarar?

Estilo musical com instrumentos andinos surpreende pela boa qualidade   Por Thiago Marcondes   O jazz nasceu por volta do século XX nos Estados Unidos, próximo à região e Nova Orleans, com suas raízes provenientes da música negra americana de pouco antes de 1850.   Em uma época onde o preconceito racial era muito forte, o estilo musical serviu para unir e fortalecer as raízes dos negros de forma que ao tocar a música em locais públicos afirmavam suas origens africanas.   No início da década de 20 a venda de bebida alcoólica era proibida nos Estados Unidos, situação que não acabou com seu consumo, pois ela era vendida ilegalmente em locais onde bandas de jazz se apresentavam. Isso o gênero musical ser considerado imoral pela sociedade.   Atualmente as pessoas que gostam do estilo musical são consideradas "cults" ou da elite, rótulo criado pela sociedade já que o jazz não é (e não foi) difundido nos meios de comunicação de massa. Assim, grande parte da popu

O mito do metrô

Nos dias atuais Platão dedicaria um capitulo do livro "A República" ao transporte em São Paulo   Por Thiago Marcondes   Nos últimos meses tenho utilizado o transporte público com frequência, principalmente o metrô da cidade de São Paulo. Para ser mais específico, as linhas vermelha e amarela são as que mais tenho acesso e consigo ver a dimensão do problema. Seja de estrutura ou de educação das pessoas.   A linha vermelha me faz lembrar o Mito da Caverna, escrito pelo filósofo grego Platão, há praticamente 2.500 e disponível no livro "A República". As pessoas que utilizam o metrô no horário de pico, tanto de manhã quanto no final da tarde, parecem não conhecer outra realidade além daquela. Ou seja, muita gente e pouco espaço, empurra-empurra para entrar na composição sem se preocupar com o próximo, caras feias, xingamentos, discussões e total falta de educação uns com os outros. No mito grego pessoas vivem na caverna, presas por correntes, desde o nasc