Como comprar passagens mais baratas para vôos no Chile

Empresas aéreas cobram mais caro de turistas que selecionam país diferente de "Chile"

Por Thiago Marcondes

Sempre tive vontade de conhecer o Brasil e o mundo e muitas vezes o preço da passagem aérea segura um pouco meu ímpeto e, com certeza, de outros viajantes. Há casos em que o destino da viagem pode ser alterado por conta do alto custo.

Ao planejar uma viagem para o Chile, com uma parada de 3 dias para visitar Mendoza, o Aconcágua e cruzar a fronteira de ônibus para conhecer a famosa estrada Caracol, que passa pela Cordilheira dos Andes, me deparei com uma situação um pouco inusitada em relação aos preços de passagens.

A ideia é conhecer Santiago do Chile e o deserto do Atacama. Para chegar ao local o viajante precisa ir de avião da capital chilena para uma cidade chamada Calama (informações sobre como chegar até San Pedro de Atacama serão disponibilizadas em outro post) e as companhias aéreas que realizam o trajeto são Sky Airline e Lan Chile.

Ao acessar site da Sky Airline você deve selecionar o país de origem e escolhi Brasil. O valor da passagem por pessoa, com taxas, ficou por volta de US$ 234.00 Quase o preço oferecido pela Aerolíneas Argentinas pelos trechos "São Paulo / Mendoza" e "Santiago / São Paulo".



Pela Lan Chile, que geralmente tem preço superior, a passagem ficava por US$ 171.00 com taxas. Ao acessar você também precisa selecionar o país e mais uma vez optei por Brasil. Fechei com a Lan por ser menos caro? Claro que não! Pesquisei em blogs de turistas e descobri que ao selecionar o país como Chile as passagens ficam mais em conta.

Retornei aos sites e pela Sky consegui por US 73.00 com taxas e pela Lan Chile ficava US$ 2,00 mais caro. Geralmente os sites não aceitam cartões de crédito de bandeira brasileira, mas os blogs pesquisados passaram uma dica que funcionou perfeitamente.

Habilite seu cartão para compras no exterior e na forma de pagamento não tente parcelar, pois as companhias não aceitam. Pague à vista! Em ambos os sites os valores aparecem em pesos chilenos e isso impossibilita finalizar o processo. Altere para dólares estadunidenses (me recuso a dizer americano, pois na minha concepção qualquer um nascido na América do Sul, Central ou do Norte é americano) e vai conseguir efetuar a reserva e, consequentemente, pagar as passagens.

Não tenho uma explicação para isso, mas sei que as empresas aéreas usam desse artifício e conseguem obter lucros maiores. Gostaria apenas de deixar bem claro que essa medida é decidida pela própria empresa e nada tem a ver com o governo brasileiro. Ressalto isso, pois na próxima passeata pode ter gente com faixa de impeachment  por conta dos preços das passagens para Calama.

Thiago Marcondes é um sonhador, mas para a turma "pseudo-intelectual" não passa de um comunista (sic)

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