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Chagos: um paraíso dominado pelos militares

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Chagossianos foram expulsos de suas terras em troca de desconto em armas nucleares Por Thiago Marcondes Localizada no Oceano Índico, Diego Garcia, a maior das 60 ilhas e atóis existentes no arquipélago de Chagos, abriga atualmente uma base militar estadunidense e não há moradores nativos. Barizada por portugueses e colonizada pelos franceses e ingleses, a ilha possui edifícios da marinha dos E.U.A. e duas pistas de pouso, no local residem 2 mil habitantes e todos são militares. A ilha pertencia a Inglaterra e na década de 60 foi cedida aos Estados Unidos por desconto na compra de armas nucleares, pois o governo estadunidense viu grande potencial na região para instalar uma base militar e poder ter o controle da região, que está situada entre a África e o Golfo Pérsico. Os nativos que viviam no arquipélago tinham (quem está vivo mantém as tradições) sua própria língua, cultura e moravam tranquilamente em suas casas. Depois da cessão do governo inglês os habitantes foram

A gourmetização da comida de rua

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Eventos ocorrem em locais reservados onde troca-se a originalidade por modismo Por Thiago Marcondes O mercado de comida de rua no Brasil, principalmente na cidade de São Paulo, existe há muitos anos e os comerciantes usavam barraquinhas, carrinhos, trailers, carros, peruas, vans e, recentemente, chegaram os famosos e conhecidos food trucks (caminhões de comida em tradução literal). Em algumas regiões, principalmente no centro da cidade, existem muitos pontos de venda e inúmeras pessoas se recusam a comer por duvidarem da qualidade do produto e da higiene. Em contrapartida há, também, inúmeras outras pessoas que comem sem problemas, pois o custo-benefício compensa.  Com o passar do tempo tudo se moderniza. Inclusive o mercado de comidas de rua. A chegada dos food trucks fez parte da sociedade absorver a cultura (ou modismo) de deixar restaurantes de lado para fazer parte dessa "gourmetização". O termo "gourmet" tem origem francesa e designa que um pr

Assento preferencial não deveria existir em transporte público

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Através da conscientização e educação as pessoas vão ter ideia de seu papel na sociedade Por Thiago Marcondes Normalmente as pessoas são acostumadas a utilizar o transporte público da cidade onde vivem e por conta dos serviços prestados sempre existem críticas e reclamações. O ser humano quase sempre evidencia o problema, o lado ruim e em raras oportunidades oferece alternativas. Ao viajar de férias alguns optam por utilizar o transporte público da cidade visitada e outros, por conforto, utilizam taxi. Algo normal e não há como dizer que umas pessoas estão certas e outras ou erradas. São apenas opções que podem deixar o custo da viagem mais baixo e, assim, o viajante terá experiências sobre o dia-a-dia local. Quando viajo tento, sempre que possível, utilizar o transporte público das cidades para me locomover. Fiz isso na Cidade do Cabo, La Paz, Havana, Medellín e Bogotá sem qualquer arrependimento. Com isso o senso crítico é aguçado, pois não há como evitar comparações

Rede Globo boicota torcida, mas exibe passista pró-impeachment

Sócrates, ex-jogador, afirmou: se as torcidas organizadas tivessem noção da capacidade de mobilização com certeza paravam de brigar para poder protestar Por Thiago Marcondes Carnaval de São Paulo, dia 06/02/2016, a passista Ju Isen, da Peruche, tira a fantasia para mostrar o tapa-sexo com apoio ao impeachment de Dilma e a Rede Globo apresenta o caso em vários jornais, inclusive durante o desfile. Quinta-feira, dia 11/02/2016, o Corinthians jogou contra o Capivariano pelo Paulistão e venceu por 2x1. Resultado normal se comparar a qualidade técnica das equipes e os investimentos realizados de cada lado. Nenhuma novidade nisso e a partida seria normal se não houvesse confronto entre torcida e polícia militar. A torcida organizada Gaviões da Fiel levantou faixas contra a Rede Globo onde afirmava que o Corinthians não é o quintal da emissora. Frases contra a CBF também foram expostas e a polícia solicitou a retirada. A torcida ora obedecia e ora desobedecia a ordem que com

Futebol: a volta aos estádios

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Mesmo com problemas estruturais o esporte ainda mobiliza milhões  Por Thiago Marcondes A Copa do Mundo de 2014 deveria ser o ponto alto no Brasil para uma modificação na estrutura do futebol através da inclusão social, novos estádios e torcidas de diferentes nações e culturas misturadas nas cidades-sedes. Não foi bem isso que aconteceu, mas muita gente voltou a se emocionar e a valorizar a ida aos jogos. Houve um tempo que a qualidade técnica dos campeonatos no Brasil caiu e assistir uma partida da Série A era praticamente impossível. Não que nos últimos dois anos a situação melhorou muito, mas o último Campeonato Brasileiro teve o Corinthians (ainda que falem sobre o "apito amigo") campeão com futebol muito bonito. Em meados de 2011, através do artigo "Futebol na T.V.: vou para com isso" , afirmei que não assistiria mais futebol pela televisão por conta da qualidade dos times, do monopólio da Globo por não antecipar as partidas realizadas às 21h45m

Marchinhas praticamente desapareceram do carnaval

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Cidade de Analândia tem festa bem eclética e música tradicional perde espaço Por Thiago Marcondes Todo ano muita gente se programa para viajar, festejar, ir aos bailes (fantasiados ou não) ou em festas nas ruas com a expectativa de curtirem músicas de carnaval como marchinhas e samba-enredo, porém nem sempre isso acontece. Localizada a cerca de 230 km da cidade de São Paulo, Analândia é bem conhecida na região por conta do carnaval de rua com as matinês e shows noturnos gratuitos para os habitantes e turistas. Pessoas dos municípios de Pirassununga, Rio Claro, Itirapina e São Carlos saem de suas casas para curtir a festa na praça principal. Além da banda contratada para animar o Carnaval em 2016 alguns moradores da cidade têm um grupo chamado Bambala que sempre desfila nas noites de sábado acompanhados pela bateria. Havia uma equipe com seguranças para não permitir a entrada de garrafas no local. Houve gente que em dez minutos precisou abrir o cooler três vezes por con

Caraguatatuba e a zona azul eletrônica

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Sistema eletrônico para validação de tíquete de estacionamento facilita a vida dos motoristas Por Thiago Marcondes Ao viajar para outras localidades, principalmente cidades litorâneas, o turista muitas vezes se preocupa onde estacionar o carro, pois em várias cidades os famosos flanelinhas cobram mais caro quando a placa não é local. Não somente os turistas, mas os próprios moradores das cidades também se preocupam onde deixam o carro. Geralmente estacionamentos são caros e encontrar vagas nas ruas não é algo relativamente fácil.  Grande parte dos municípios cobram dos motoristas para estacionarem os carros nas ruas. Esse serviço é conhecido como Zona Azul e o pagamento deve ser feito por hora. Na cidade de São Paulo compra-se tíquetes e informa-se a quantidade de horas que o veículo permanecerá no local. Bancas de jornais, bares e até mesmo os "cuidadores de carros" vendem o bilhete que deve ser deixado no painel do carro, pois se os agentes da C.E.T. (Compa