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Futebol, violência e falta de investigação por parte da mídia

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Os meios de comunicação brasileiros destacaram a morte do jovem boliviano, mas não informou ser comum fogos de artifício em praticamente todos os jogos locais   Por Thiago Marcondes   O primeiro jogo do Corinthians na Libertadores/2013, contra   o San Jose da Bolívia, tinha um clima de festa para ambos os times já que o Timão iniciaria a corrida pelo bi-campeonato e os bolivianos poderiam ver Alexandre Pato, a grande contratação da temporada, e o atual campeão do mundo em seu país, mas tudo mudou porque uma tragédia aconteceu.   O jogo correu normalmente e terminou empatado em 1x1. A equipe boliviana, inferior tecnicamente em relação ao Corinthians, fez valer a altitude de cerca de 3.700m e conseguiu um bom resultado. Independente do placar, um menino boliviano de 14 anos, chamado Kevin Beltrán Espada, morreu ontem no estádio após ser atingido no olho por fogos de artifício que partiram da torcida corinthiana.   O fato, lamentável e que retirou a vida do garoto, dev

Quando chove em São Paulo...

...para tudo, para tudo, para tudo, para tudo Por Thiago Marcondes A chuva torrencial de hoje atingiu praticamente a cidade toda e inúmeros focos de alagamento, locais intransitáv ei s, queda de árvores, de energia e semáfor os fora de funcionamento não fizeram São Paulo parar no tempo, mas sim parar literalmente. Após às 17h a chuva praticamente cess ou, m as o impacto causado na cidade estava apenas para começar. Um trajeto de aproximadamente 15 minutos, entre a Vila Mariana e Vergueiro, demorava cerca de 01 hora . De car ro é claro. Muitas pessoas ficaram il hadas e a volta para casa, principalmente para aqueles que dependem do transporte público, se tornou um grande martí rio. Ô nibus lotados e que demora vam para p assar, metrôs e trens superlotados e com lentidão absurda. Enfi m, uma loucura. Com o problema de hoje escutei muitos falar e m "Imagina na Copa !", mas pre firo não entrar nesse clich ê por acreditar que as obras e investimentos reali

Coca-Cola Zero: que bela jogada de marketing

A publicidade vende um sonho, um estilo de vida e não um produto. Por Thiago Marcondes Em julho de 2012 a coca-cola decidiu lançar uma campanha de marketing onde as garrafas de 600ml e de 02 litros e, também, as latas do refrigerante “Coca-cola Zero” teriam estampadas a marca de empresa e nomes de pessoas. O objetivo é alavancar a bebida no mercado consumidor e satisfazer a clientela. Não conheço muitas pessoas que gostem de beber a coca-cola zero. Aliás, sei de gente que passa mal do estômago quando ingere a bebida. A equipe de marketing da empresa merece os parabéns por conseguir alavancar as vendas e, talvez, o consumo já que o refrigerante não é dos melhores. Se perguntar para algumas pessoas o que é ZERO na coca-cola zero praticamente ninguém saberá dizer, mas a ideia da empresa também não tem nada a ver com isso. Como eles vendem um estilo de vida e não um refrigerante, quanto mais os consumidores comprarem seus produtos para satisfazerem o próprio ego, e não a v

Faça algo no presente e será lembrado no futuro

O que fazemos na vida ecoa na eternidade – Extraído do filme “Gladiador”   Por Thiago Marcondes   Trabalhar, viajar, viver, estudar, namorar, estar com amigos e família são algumas das situações vividas por cada pessoa e que ao longo da vida podem parecer simples ao olhar de uns e complexas e extremamente importantes para outros. Desde o nascimento até a morte pessoas passam pelo caminho umas de outras e as atitudes (boas ou ruins) fazem com que sejam lembradas. Uma pessoa alegre, motivada e sempre com vontade de inovar e apreender dentro de um determinado grupo, que pode ser círculo de amigos, ambiente familiar e/ou profissional, se destacará diante dos demais em diversas situações. Pró-atividade, idéias novas, vontade de crescer e sempre com intuito de melhorar o desempenho pessoal e, também, daqueles que estão à sua volta será visto com bons olhos. Em um ambiente profissional, ao se destacar pelas competências e resultados obtidos, os colegas de trabalho se lembrarão

Histórias no dia da eleição

No dia do pleito nem a polícia militar consegue cumprir minimamente com seu dever Por Thiago Marcondes Antes mesmo de iniciar a votação, às 08h da manhã, eu já estava nas ruas de São Paulo à caminho de casa. Passei na porta de várias escolas e ao menos 02 policiais militares estavam nos locais e vários panfletos de candidatos jogados no chão. A poluição nas ruas parece ter virado algo normal em todas as eleições. Desde que me conheço por gente (e isso tem mais de 23 anos) sempre vejo a mesma situação. Em minha cabeça os panfletos jogados é COMUM, mas não normal e o povo podia deixar de votar em candidatos que permitissem que isso acontecesse. Aliás, a justiça eleitoral deveria proibir a distribuição de material em dia de eleição. Próximo a Escola Estadual Professor Luiz Simioni Sobrinho, em Interlagos, por volta das 07h15m, um adolescente que recebeu dinheiro para distribuir os panfletos jogava o papel como se estivesse em uma festa de carnaval. Conclui-se que nem o po

Ela, ela, ela... É fogo na favela

O mundo só acaba em fogo para quem mora em favelas onde a especulação imobiliária pode lucrar Por Thiago Marcondes Em pouco menos de 02 meses a cidade de São Paulo viu cerca de 03 favelas serem tomadas por incêndios e seus moradores perderem o pouco que conseguiram com grande esforço, já que em muitos casos trabalham em empregos informais e não recebem os direitos trabalhistas que todos deveriam ter acesso. Muitas das regiões, como o incêndio de hoje, são locais onde os governos (seja no âmbito municipal, estadual ou federal) têm interesse de utilizar os terrenos para ceder às empresas ou até mesmo criar conjuntos residenciais que serão utilizados pelas grandes construtoras para aumentar a especulação imobiliária e, consequentemente, seus lucros. A mídia e as pessoas sempre retratam que o trânsito ficou parado nas regiões por conta do fogo e se esquecem de ressaltar a falta de polítcias públicas voltadas para a moradia daqueles que não têm como de comprar um casa, ou a

Celso Russomanno: Aqui Agora!!!

Nada de novo para a capital paulista. Ou seja, os candidatos são mais-do-mesmo Por Thiago Marcondes A corrida para prefeito da cidade de São Paulo começou há algum tempo e os 02 candidatos mais cotados nas pesquisas, até o momento, são José Serra do P.S.D.B (Partido da Social Democracia Brasileira) e Celso Russomanno do P.R.B. (Partido Republicano Brasileiro). O candidato do P.T. (Partido dos Trabalhadores) corre por fora na disputa e provavelmente não chegará ao segundo turno das eleições. Todos os 03 candidatos dizem ser "o novo" para a cidade apesar de suas propostas de governo não existir nada de novidade ou revolucionário para melhorar a saúde, educação, moradia, transporte público e a mobilidade urbana como um todo. Serra está em segundo lugar nas pesquisas e diz ser "o novo" também, mas tem o apoio de Kassab que flertou com o P.T. e tem rejeição por grande parte do eleitorado paulista. Haddad vem com a sombra de Lula e, até o momento, não emplaco