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Chuvas: para quê prevenir se é melhor remediar

Enquanto os governos não trabalharem na prevenção de temporais a população ficará à deriva As chuvas nos últimos dias na cidade de São Paulo e no Grande A.B.C. provocaram enchentes, desabamentos, perdas de carros, móveis, casas e vidas. Pessoas se atrasaram para chegar no trabalho por conta do trânsito nas regiões que permaneceram alagadas mesmo horas após o final da tempestade. O prefeito, Gilberto Kassab, falou em alto e bom som que a culpa do caos na cidade é da chuva. Ou seja, o poder público nada faz e a natureza é a culpada? Nesse caso a população deve processar quem? Deus? A igreja? Mas qual das igrejas? Deixaremos os julgamentos religiosos para o clero e seguiremos para o problema do povo. Concordo que as enchentes ocorreram por que choveu muito na cidade, mas culpar a mãe natureza pelas tragédias é um absurdo. O homem invadiu esse espaço para construir casas, prédios e estradas em locais impróprios e não tomou sequer o cuidado de se prevenir. Os problemas com chuvas são an

O poder cultural do B.B.B.

Público fiél e verba de propaganda polpuda faz a TV brasileira manter a mesma programação durante as festividades Os finais e inícios de ano parecem não mudar na programação televisiva do Brasil e a virada de 2010 para 2011 apenas comprovou isso. Os filmes natalinos são sempre os mesmos com imagens do papai noel, suas renas e sempre a idéia de consumismo demonstrada através dos presentes. Ainda podemos falar nos especiais de final de ano sempre estrelados por Roberto Carlos e a Xuxa. Praticamente nada falam do nascimento de Cristo e da importância histórica do Natal. Sei que as festividades já passaram, mas os exemplos acima ilustram a situação do início dos anos. À partir do dia 01 de cada ano o assunto torna-se o carnaval de São Paulo e Rio de Janeiro e as tevês mostram ensaios, barracões das escolas, preços dos ingressos e as mulatas na telinha. A invasão do reality show nas telas Mas nos últimos 10 (ou 11 anos, sei lá) a Globo sempre forta na divulgação do B.B.B., um programa

Sudão do Sul: um novo Estado, uma nova guerra?

As independências nem sempre foram pacíficas e, na África, qualquer movimentação pode estourar novos confrontos O Sudão é o maior país do continente africano e nos últimos 50 anos enfrentou 02 guerras cívis que resultaram na morte de ao menos 23 milhões de pessoas e a desestabilização política, social e econômica da não. O norte da nação tem maioria árabe e muçulmana enquanto no sul vivem os negros que são cristãos ou animistas (crenças africanas). O sul diz ser colonizado pelo norte e há tempos luta pela separação. Aliás, a última guerra civil cessou em 2005 e os cristões mantém um governo autônomo baseado em Juba, a capital do que poderá ser o Sudão do Sul. Hoje, 09/01/2011, começa o referendo para que os sulistas decidam se a nação será separada ou não. Mas ao que tudo indica, inclusive as pesquisas (que não são confiáveis), a separação é inevitável e o 193º do mundo será criado. O Sudão é rico em petróleo e com a separação o sul ficará com a maior parte das reservas. Atualment

África: um futuro instável e indefinido

Eleições no continente servem para mostrar a democracia e os resultados, a DITADURA No final de 2007 o Quênia, país de nascimento do pai de Barak Obama, tinha eleições diretas para eleger o sucessor presidencial de forma democrática e pacífica. Concorria Mwai Kibaki  para tentar se reeleger e Raiala Odinga, líder da oposição que tentava obter o poder. Kibaki foi reeleito, porém o resultado do pleito foi contestado pela oposição e uma onde de violência foi iniciada no país. Inúmeras pessoas morreram durante os conflitos, governos internacionais expressaram preocupações e no final nada aconteceu. No ano de 2008 foi a vez do Zimbábue, país vizinho da África do Sul, tentar eleger uma presidente de forma democrática. Resultado: o candidato da oposição, Morgan Tsvangirai, afirmava que havia derrotado Robert Mugabe, que governa desde 1980, e mais um conflito começou no continente africano. Conflitos nas ruas de Harare, capital do país, foram iniciados e inúmeras pessoas que a

O povo brasileiro perde até quando ganha

Ao aumentar tarifas, políticos tiram vantagem dos poucos ganhos dos mais necessitados O governo federal elevou o salário mínimo de R$ 510,00 para R$ 540,00 em 2011. Mas para se equiparar a alta da inflação teria de ser no mínimo R$ 543,00 e o povo não perderia porcentagem alguma. Em São Paulo e teto mínimo estabelecido tem 03 níveis que estão divididos entreR$ 570,00 no primeiro nível, R$ 580,00 no segundo e R$ 590,00 no terceiro. Ou seja, o estado paga acima do que o governo federal para seus trabalhadores. Porém, recentemente tivemos a notícia de que a tarifa de ônibus irá aumentar de R$ 2,70 para R$ 3,00. São 10% de acréscimo e bem acima da inflação no período. Gilberto Kassab, prefeito dse São Paulo, havia dito que tal fato não aconteceria assim como o aumento da taxa de inspeção veicular. Porém, ela aumentou em cerca de 5% e a tarifa em 2011 será um pouco acima de R$ 61,00. Os políticos aproveitam a situação de aumento do salário mínimo para elevar algumas tarifas e, dessa for

Olê, olê, olê, olá!!! Lula!!! Lula!!!

Ao quebrar o "protocolo", Lula expressou toda a emoção que foi ser Presidente Ao ser recebido pela presidente eleita Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva, ainda com a faixa, ergueu a mão da ex-ministra, se virou ao público e acenou para todos em um gesto claramente improvisado. Repetiu o gesto por mais 02 vezes e depois foi passar a posse à Dilma. As emissoras de TV deixaram claro a quebra de protocolo de Lula. A Globo deixou bem claro que o protocolo foi quebrado e a Record sem manteve neutra e apenas noticiou o fato. Depois do discurso a eleita levou Lula até a rampa, junto com dona Marisa e, mais uma vez o já então ex-presidente, cometeu mais uma quebra de protocolo. Desceu até a avenida de braços dados com sua esposa e com Dilma. De acordo com as emissoras isso não é comum, pois ele deveria ter descido somente com sua senhora. Visivelmente emocionado, Lula se despediu de Dilma e foi em direção ao povo, que o apoiou durante os 08 anos de gov

Conflito religioso mata cerca de 30 na Nigéria

Divergência religiosa impede que país cresça economicamente e se torne um modelo na região e, também, no continente No último domingo, dia 26/12/2010, a Nigéria foi palco de confrontos entre muçulmanos e cristãos que resultou na morte de ao menos 30 pessoas e deixou inúmeros feridos. Muitos podem pensar que o fato ocorreu porque os cristãos comemoraram o nascimento de Cristo, ou seja o Natal, no dia 25/12. Porém, esses conflitos ocorrem há vários anos e a violência parte de ambos os lados. A Nigéria tem sua população dividida entre cristãos e muçulmanos, mas é claro que existem pessoas com seguem outras crenças. Esses confrontos ultrapassam as barreiras religiosas e entram no campo político. Se o presidente é cristão (a maioria deles vivem ao sul) o vice-presidente tem de ser muçulmano (majoritariamente o norte) e vice-versa. Porém, essa divisão de poder não auxília na paz e grupos islâmicos querem impor a sharia na sociedade. Por outro lado os cristãos querem um estado laico (mas