Não Existe Política para a População Carcerária
As punições existentes nas detenções não educam o detento para o convívio com a sociedade Ao contrário do que muitos pensam, o sistema prisional brasileiro não reeduca o presidiário e tampouco o insere na sociedade novamente. As cadeias paulistas, atualmente, são similares as que as mídias noticiam que existem no Rio de Janeiro. Está bem claro que o Estado encaminha os detentos para as prisões chamadas "dos comandos", ou seja, são encarceirados de acordo com a facção a qual pertencem. Em São Paulo, antes de 2006, não se ouvia falar de facções que controlavam o crime no Estado e com capacidade de promover o pânico como ocorreu naquela época. Mas após os ataques do P.C.C. (Primeiro Comando da Capital) a situação mudou. O que existe agora são cadeias onde, assim como no Rio, os detentos são enviados de acordo com a facção a qual pertencem. Isso demonstra cada vez mais que o Estado não tem o controle da população carcerária. E o pior de tudo: não existe uma política para ins