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Mendoza: uma cidade bela e aconchegante

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Por Thiago Marcondes A cidade de Mendoza é a maior da província, que carrega o mesmo nome, e tem grande parte dos seus recursos financeiros provenientes do turismo por conta da produção de vinho e azeite, além de receber turistas no inverno que chegam para esquiar. Muitos pensam ser a principal fonte de dinheiro, mas isso não é verdade. A indústria petrolífera, através da estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales (YPF), atua fortemente na região e gera muitos empregos para os cidadãos. Fundada em 1561 por Pedro de Castillo a cidade está localizada em uma região desértica. Em 1861 foi destruída por um grande terremoto e junto com ele grande parte dos edifícios coloniais. A reconstrução ocorreu em outra parte, chamada de "Cidade Nova" e o planejamento foi feito para sofrer menos danos quando ocorressem novos abalos na região. Ao pé do Aconcágua e cercada pela Cordilheira dos Andes, a cidade é extremamente arborizada e as árvores foram plantadas para proteger a pop

Elefantes brancos espalhados pelo Brasil

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Existem obras inacabadas, recentes e antigas, e a mídia não noticia Por Thiago Marcondes O Brasil vive um momento crítico nos campos da política e economia (particularmente creio que a crise é mais política do que econômica) e a população, em sua grande maioria, parece necessitar de um culpado para lavar a alma. O importante é julgar e condenar alguém e não importa se houve crime ou não. A grande mídia colabora bastante para desestabilizar o clima e noticia os casos de corrupção, em geral, somente de um lado. Mensalão e lava-jato são focos de reportagem. A Zelotes, com grandes empresários envolvidos, somente apareceu nos gigantes meios de comunicação quando políticos (base governista) e seus parentes tiveram os nomes listados. Conversar sobre os problemas do país parece discurso futebolístico e sempre cai no maniqueísmo. "O meu é melhor que o seu" ou "Vou ganhar e você vai perder não importa como". Muitos dos discursos chegam prontos e sequer há

Comércio de armas movimentou bilhões em 20 anos

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Conflitos ocorrem ao redor do mundo e muitas vezes não há controle sobre a compra e venda de armamentos Por Thiago Marcondes O comércio de armas no mundo movimenta bilhões de dólares, legalmente e ilegalmente, e muitas empresas e pessoas lucram com a morte de inocentes e o financiamento de guerras mundo afora. Em alguns países do mundo, como nos Estados Unidos da América, tem legislações separadas por estados e em alguns deles há uma flexibilização para a compra e o porte de armas. No documentário "Tiros em Columbine", de Michael Morre, é possível ver que um banco oferece como brinde uma arma para quem abrir uma conta. No Brasil a legislação para porte de arma não facilita a vida de quem deseja realizar a compra, pois a pessoa precisa apresentar uma série de documentações e a Polícia Federal tem enorme burocracia na liberação. Existe um projeto de lei para flexibilizar o acesso com a diminuição da idade de 25 para 21 anos além do fim da exigência de uma just

Golpe representará 20 anos de retrocesso no Brasil

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Por Artur Henrique da Silva Santos O golpe em curso, é apoiado por aqueles que até hoje não se conformam com as conquistas sociais da Constituição Federal de 88; É apoiado por aqueles que defendem o Estado Mínimo, ou seja na contramão do início das manifestações de Junho de 2013 que defendiam mais qualidade na política pública de saúde, educação, transporte e segurança; É apoiado por aqueles "pseudo" "patos" empresários que defendem redução de impostos porque não precisam de saúde pública nem de educação de boa qualidade, gratuita e universal porque tem dinheiro para pagar saúde e educação privadas, inclusive fora do Brasil; É apoiado por aqueles que querem flexibilizar os direitos trabalhistas (CLT) para fazer com que o Brasil se insira nas "cadeias globais" de produção como meros exportadores de matéria prima e com mão de obra barata; É apoiado por aqueles que querem voltar a aplicar a política de "doação" do patrimônio púb

Quando uma criança fez um homem chorar

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Por Thiago Marcondes Sábado, dia 26/03/2016:  estava na praia, cidade da Caraguatatuba, e veio um menino pedir latinha. Diferente das crianças que sempre aparecem, esse tem um jeito mais acanhado, quieto.  Educado, chegou com "bom dia". Não vestia roupa suja e falava um português correto. Aparentava ser uma criança que vai à escola. As latas da mesa haviam sido retiradas, então fui até o garçom do quiosque e pedi para dar as que tivesse ao garoto. O garçom, simpático, mostrou um tonel onde haviam algumas e saiu. O garoto pediu ajuda e retirei as latas pra ele.  Perguntei se tinha fome e com seu jeito tímido disse que não, mas aceitou um refrigerante após minha insistência. Aquela situação me martelou o dia todo, pois como disse, o garoto fugia do padrão de crianças que geralmente recolhem latas na praia. Me sensibilizo com todas, mas essa, especialmente, mexeu comigo. Domingo, dia 27/03/2016: o menino voltou e recebeu mais latinhas. Super educado brincou com

Mistérios do mundo – a morte do papa João Paulo I

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Por trás de toda bondade pode haver apenas a vontade do triunfo e do poder. Infelizmente isso é um problema dos homens e não da religião Por Thiago Marcondes Existem muitas histórias no mundo sobre alguns segredos, que as pessoas pensam ser teorias da conspiração ou mitos, mas que intrigam quase todas que as escutam. O assassinato do presidente estadunidense John F. Kennedy, a receita do refrigerante conhecido como coca-cola, os documentos secretos do Vaticano, como são feitos os frangos do KFC e a morte do papa João Paulo I são casos estranhos e com respostas que não conseguem convencer quem as conhece. O bispo Albino Luciani se tornou papa em 1978, ficou à frente da igreja católica somente por 33 dias e depois morreu. De acordo com os documentos oficiais sua morte aconteceu por um problema cardíaco. Foi encontrado morto pelo padre Diego Lorenzi, que era um de seus secretários. Existe outra história sobre a morte onde dizem que o papa recebeu altas doses de uma medicação ou

Nos E.U.A. morar em trailer não significa ser viajante ou rico

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Parte da sua população vive longe de casas e apartamentos Por Thiago Marcondes Quando se fala em trailer, aquela espécie de caminhão com junção de uma casa, as pessoas são condicionadas a pensarem em férias, viagens, comodidade, liberdade e aventura. Muitos viajam em veículos assim e podem cozinhar e parar em qualquer lugar que desejam, sem a obrigação de seguir um roteiro fechado, com datas certas ou até mesmo os famosos pacotes realizados através de agências. Nos E.U.A. a situação não é bem assim, apesar de muita gente viajar pelo país e atravessar o continente em um trailer. A crise financeira de 2008, por conta do boom imobiliário, fez muitos cidadãos perderem suas casas e para não ficarem nas ruas optaram pelo melhor custo x benefício. Na terra do Tio Sam, sonho de consumo de muitos no mundo, qualquer pessoa pobre é capaz de ter sua "casa" própria. Os trailers, geralmente modelos das décadas de 60 e 70, são vendidos por um preço pouco superior de um carro e se