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A fraca democracia na Costa do Marfim

O continente africano ainda tem muito em que aprender quando eleições diretas são disputadas em suas nações A Costa do Marfim, país conhecido pelo grande jogador de futebol Didier Drogba e por ter enfrentado o Brasil na Copa do Mundo de 2010 (a primeira em solo africano), na última semana teve eleições diretas para presidente e com chances concretas de que a oposição venceria. Na África existem casos em que isso ocorre e rapidamente o governo alega que não reconhecerá a derrota e indica que fraudes podem ocorrer durante a contagem dos votos. Dessa forma se mantém no poder e, em algumas situações como no Zimbábue, formalizam uma coalisão com os opositores para governarem. O primeiro resultado das eleições foi de 54% para Alassane Ouattara , da oposição, contra 46% para o atual presidente Laurent Gbagbo. Entende-se que uma vitória para a democracia foi constituída no continente. Mas a situação não parou por aí. A base governista recorreu sob a alegação já citada (fraude na contagem d

Copa do Mundo: mais lucrativa do que social

Ao fazer do futebol um negócio a FIFA lucro muito com o esporte "Ganhar Dinheiro" A Copa de Mundo de Futebol, organizada pela FIFA, é notícia de destaque em ínumeros países mesmo quando o torneio já acabou. Alias, quando o assunto são as sedes dos próximos mundias a situação esquenta mais ainda. Durante esta semana foram divulgadas as sedes dos torneio de 2018 e 2022 e os vencedores foram Rússa (Europa com grande parte do território na Ásia) e Catar (país do Oriente Médio que receberá pela primeira vez o mundia na região). Na disputa com os vencedores estavam Córeia do Sul e Japão, com candidaturas separadas assim como Estados Unidos, Inglaterra e, também, Austrália. Espanha e Portugal e Holanda e Bélgica fizeram candidaturas em conjunto para sediar o torneio, assim como a Copa de 2012 realizada na Ásia. A mídia mundial critica a escolha de russos e catarenses (de acordo com o artigo de José Geraldo Couto no caderno de esportes da Folha de São Paulo de 04/12/2010 é assim

Memória de brasileiro é curta

Sociedade cobra seriedade dos políticos eleitos. Porém, depois de 04 anos não sabem quem cobrar Uma pesquisa recente, divulgada no sítio do jornal Folha de São Paulo, informa que grande parte dos brasileiros já não se lembra em quem votou nas últimas eleições. Pensando nisso, o blog descreve abaixo o que a sociedade se lembrará nas próximas eleições, seja em 2012 ou em 2014, em relação aos candidatos em que votaram e se as promessas foram cumpridas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . É isso mesmo! Assim como não tem nada escrito acima, grande parte dos leitores não se lembrarão de nada nas próximas eleiçãos. Para que o leitor do blog não se sinta enganado por que não tem nada escrito, leia a matéria " Pesquisa indica que parte dos eleitores já não lembra em que votou nas eleições " no sítio da Folha.

Tá dominado, tá tudo dominado

De acordo com as notícias da mídia a situação na cidade maravilhosa está sob controle. Mas até quando? A Polícia do Rio de Janeira festeja a invasão do Complexo do Alemão e vasculha casas, ruas e vielas para efetivar a dominação e, também, localizar armas, drogas, bandidos e traficantes. A operação de subida da P.M., junto com o B.O.P.E., o Exército e também a Marinha, começou hoje (28/11/2010) pela manhã e deve trazer paz e estabilidade aos moradores e toda a sociedade carioca. Depois de retomado o controle das comunidades de Vila Cruzeiro e Complexo do Alemão (aliás, havia muito tempo que o Estado não tinha o comando da situação) qual será a atitude do governo? Tempos atrás o Alemão já havia sido alvo de uma operação pelo Estado, que usou cerca de 1.200 homens na opreção, e pelo jeito não houve melhorias. Se tivesse ocorrido no passado, hoje não seria necessária essa mega-operação. Agora a polícia deve permanecer no complexo por tempo indeterminado para manter a estabilidade da

Conflitos no Rio matam, mas não se sabe quem são as vítimas

Operação contra o tráfico na capital carioca matou e prendeu inúmeras pessoas e, até agora, não há dados sobre as pessoas envolvidas nessa situação Os ataques dos traficantes do Rio de Janeiro, até o momento em que este textp é escrito, já dura por 07 dias. Aproximadamente 50 pessoas morreram, 100 automóveis foram incendiados e quase 200 prisões foram realizadas. Sem contar nas transferências de presos para o Paraná e, também, para Rondônia. O governo estadual não conseguiu, através do B.O.P.E. (Batalhão de Operações Especiais), divisão da polícia que eles sentem orgulho, resolver e solicitou auxílio da Polícia Federal e do exército também para obter o controle da situação. Nos meios de comunicação as autoridades se gabam ao dizer que a Vila Cruzeiro está sob controle e que em pouco tempo o Complexo do Alemão também estará nas mãos do Estado. Tudo indica que o tráfico e seus comandantes serão minados e que a voltará reinar entre os cariocas. O excesso de confiança intriga um pouco

Correspondente de guerra? Quem sabe um dia!

Todo jornalista espera trabalhar na área em que mais tem afinidade e, por mais insanidade que pareça, há quem queira cobrir conflitos Sempre gostei de temas polêmicos e me interessei por guerras que ocorreram (e ainda ocorrem) no mundo. Mas nunca gostei de ver sociedades sendo prejudicadas por conflitos em que inocentes morrem todos os dias. Quando entrei na faculdade de jornalismo minha intenção era ser correspondente internacional de guerra, pois gostaria de compreender como as pessoas vivem em situãções em que na fila do mercado uma bomba pode explodir e muitas vidas serem perdidas. Temas que envolvem o continete africano e o Oriente Médio me fascinam tanto que meu trabalho de conclusão de curso foi sobre o Sudão, que envolve ambos assuntos, por ser um país da África com população majoritariamente muçulmana. O termo "correspondente internacional de guerra" foi utilizado porque nunca pensei que pudéssemos ter algo assim no Brasil. Afinal de contas, somos reconhecidos

O Rio de Janeiro continua lindo...

Capital carioca é alvo de ataque de facções que queimaram carros e ônibus A cidade do Rio de Janeiro foi tomada por ondas de ataques de traficantes que queimaram carros, ônibus e atacaram policiais sem dó ou piedade. Jornais falam em união de facções para atacar a cidade e, também, que o motivo é a ação das U.P.P.'s (Unidade de Polícia Pacificadora) instalada nos morros e comunidades da cidade maravilhosa. As conhecidas U.P.P.'s não são tão pacificadoras assim, pois são instaladas nos locais e os policiais ficam com armas de grande porte apontada para os pessoas o dia todo. Nesse caso a violência diminui ou a intimidação ganhou força? Pode-se realmente afirmar que a polícia está alinhada com a sociedade? Com certeza não! O exemplo citado foi apenas para ilustrar que o poder público não consegue controlar a violência no Rio. A polícia, próxima das comunidades, apenas gerou desconforto e opressão. Ou você acredita que os moradores dos morros querem somente "segurança&qu