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Correspondente de guerra? Quem sabe um dia!

Todo jornalista espera trabalhar na área em que mais tem afinidade e, por mais insanidade que pareça, há quem queira cobrir conflitos Sempre gostei de temas polêmicos e me interessei por guerras que ocorreram (e ainda ocorrem) no mundo. Mas nunca gostei de ver sociedades sendo prejudicadas por conflitos em que inocentes morrem todos os dias. Quando entrei na faculdade de jornalismo minha intenção era ser correspondente internacional de guerra, pois gostaria de compreender como as pessoas vivem em situãções em que na fila do mercado uma bomba pode explodir e muitas vidas serem perdidas. Temas que envolvem o continete africano e o Oriente Médio me fascinam tanto que meu trabalho de conclusão de curso foi sobre o Sudão, que envolve ambos assuntos, por ser um país da África com população majoritariamente muçulmana. O termo "correspondente internacional de guerra" foi utilizado porque nunca pensei que pudéssemos ter algo assim no Brasil. Afinal de contas, somos reconhecidos

O Rio de Janeiro continua lindo...

Capital carioca é alvo de ataque de facções que queimaram carros e ônibus A cidade do Rio de Janeiro foi tomada por ondas de ataques de traficantes que queimaram carros, ônibus e atacaram policiais sem dó ou piedade. Jornais falam em união de facções para atacar a cidade e, também, que o motivo é a ação das U.P.P.'s (Unidade de Polícia Pacificadora) instalada nos morros e comunidades da cidade maravilhosa. As conhecidas U.P.P.'s não são tão pacificadoras assim, pois são instaladas nos locais e os policiais ficam com armas de grande porte apontada para os pessoas o dia todo. Nesse caso a violência diminui ou a intimidação ganhou força? Pode-se realmente afirmar que a polícia está alinhada com a sociedade? Com certeza não! O exemplo citado foi apenas para ilustrar que o poder público não consegue controlar a violência no Rio. A polícia, próxima das comunidades, apenas gerou desconforto e opressão. Ou você acredita que os moradores dos morros querem somente "segurança&qu

Presa no Irã, jornalista foi torturada para confessar crime

Em debate promovido pela Folha de São Paulo no dia 22/11/2010, jornalista iraniano-americana fala um pouco sobre sua experiência no país persa Filha de mãe japonesa e pai iraniano, Roxana Saberi de 33 anos, nasceu e foi criado nos Estados Unidos. Quando cresceu se interessou pela cultura e o idioma dá nação e, então, após terminar a faculdade decidiu saber que oportunidades teria no Irã. Roxana trabalhou como correspondente para mídias ocidentais e percorreu inúmeras cidades do país. Descobriu que no país islâmico existe sinagoga e igrejas cristãs, porém as pessoas dessas religiões sentem-se como cidadãos de 2ª classe. Após a posse do atual presidente, Mahmoud Ahmadinejad, a situação ficou complicada para jornalistas e ela teve sua licença cassada. Desta forma não poderia trabalhar, mas mesmo assim permaneceu no país para escrever um livro. Seu pensamento era de que o mundo deveria saber mais sobre Irã, além das notícias dos jornais. Assim conseguia fazer algumas entrevistas com os