China usou I.A. e lançou cabine para consulta médica
A tecnologia da informação auxilia segmentos do mundo todo em relação à produtividade, assertividade e melhorias nos processos e resultados das empresas e a área da saúde não fica fora dessa evolução.
Clínicas e hospitais de pequeno, médio e grande porte utilizam sistemas (ERP) para gerir os processos e obter resultados melhores e eficientes na parte administrativa e assistencial, voltada para a saúde do paciente.
Na América do Sul existem
investimentos nessa área com a modernização de equipamentos para exames de
imagens, robôs em procedimentos cirúrgicos, dispensários eletrônicos de
materiais e medicamentos, uso de inteligência artificial para auxiliar no
diagnóstico do paciente, robôs para dispensação de medicamentos com dose
unitária e, também, para solicitar autorizações de procedimentos juntos às
operadores de saúde.
Mesmo com investimentos no continente
o Brasil e os demais países estão com certo atraso em relação a alguns países como
E.U.A. e alguns na Europa, além da China, na Ásia, que para se tornar potência
mundial optou por investir em tecnologia em praticamente todos os setores.
Os chineses radicalizaram e
apresentaram uma cabine, chamada de “Clínicas de um Minuto”, onde as pessoas
têm acesso às consultas médicas sem serem atendidas por um profissional.
Desenvolvida com auxílio de médicos o diagnóstico é apresentado de acordo com
informações fornecidas pelo próprio paciente e, em caso de necessidade de
medicamentos, uma receita é emitida e o paciente pode obter a medicação na
mesma cabine. Caso não tenha disponível ele tem condições de encomendar e
retirar em outras cabines espalhadas pela cidade.
Ainda existem controvérsias em relação a esse método porque toda a consulta seria realizada via inteligência artificial, por conta de um grande banco de dados construído pela empresa. Seria uma evolução da telemedicina implantada no Brasil, às pressas, por contada da pandemia do COVID19.
As cabines são extremamente
interessantes, pois podemos o uso da tecnologia em um espaço pequeno engloba
praticamente todos os setores e processos de uma clínica. Na parte
administrativa, apesar de não conhecer o sistema de saúde chinês, entendo que o
paciente deve se identificar com um número específico que sinaliza o governo
e/ou operadora sobre a consulta realizada. Temos a cobrança praticamente em
tempo real, pois há possibilidade de vincular com biometria ou reconhecimento
facial uma vez que os chineses tem essa tecnologia avançada.
O paciente recebe o diagnostico e
uma prescrição médica. Pode obter os medicamentos na mesma cabine, ou seja,
gestão de estoque com logística e suprimentos envolvidos para manter o
equipamento sempre com medicamentos dentro do prazo de validade.
Com o passar do tempo entendo que se
o diagnóstico apresentado for algo mais grave a máquina pode oferecer a opções
de entrar em contato com um médico e/ou direcionar o paciente ao hospital mais
próximo para ter as devidas atenções e cuidados com a saúde. Com o banco de
dados integrado independente da unidade onde o paciente for atendido todo seu
histórico será apresentado e as decisões clínicas serão tomadas com mais
assertividade.
O intuito de usar a tecnologia em favor da saúde agrega em toda a cadeia de processos e, principalmente, na saúde do paciente que é o foco. Vejo de forma positiva os avanços apresentados no Brasil e América do Sul e gosto da ideia dos chineses, mas que ainda precisa ser amadurecida para o mercado nacional e que levará tempo para chegar aqui.
Obs.: esse artigo foi escrito para uma atividade da Especialização em Informática em Saúde, cursada na Unifesp.
Fonte de pesquisa: https://saudebusiness.com/destaques/china-radicaliza-o-uso-de-inteligencia-artificial-na-medicina/
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