Corredor de ônibus
Medida gerou controvérsia em algumas pessoas, mas foi eficiente para a maioria
Por Thiago Marcondes
As novas faixas exclusivas na cidade de São Paulo causou um pouco de polêmica e discussão diante a população que utiliza carro e transporte público para se locomover de casa ao trabalho e vice-versa.
Nos primeiros dias o corredor da Av. Washington Luís, na zona sul da cidade, ficou com trânsito acima do normal até que os motoristas se acostumassem com as faixas exclusivas para os ônibus. Como sempre, houve quem reclamasse e quem aplaudisse.
Muitos motoristas, em seus carros, reclamaram que agora, com a faixa exclusiva para ônibus, eles gastam mais tempo no trânsito e podem se atrasar. Como solução acordam mais cedo para chegarem no horário ao destino.
A medida visa beneficiar a maioria da população que mora nas periferias e têm empregos extremamente distantes de suas residências. Os ônibus permanecem lotados e, mesmo cedo, antes das 06h30 por exemplo, alguns motoristas nem param nos pontos para pegar os passageiros por conta da lotação extrema do veículo.
A ideia aqui não é dar lição de moral e obrigar todos a andar de ônibus, mas uma ação com intuito de melhorar para a maioria do povo ser criticada por poucos que andam em carros com ar-condicionado, escutando música, chega a ser hipocrisia.
A sociedade deveria ser mais sensata no momento de realizar críticas, pois foi comprovado que, ao longo do tempo, que a velocidade média dos ônibus aumentou e o tempo de viagem diminuiu. Sendo assim, a medida, até o momento, foi acertada.
Agora os políticos deveriam entrar em contato com as empresas e solicitar mais veículos nas ruas, assim a população não precisa andar amassada como se fossem sardinhas.
Thiago Marcondes é pós-graduando em Gestão de Projetos
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