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Nos E.U.A. os brancos fogem dos bairros com asiáticos

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Fiquei um tempo sem postar no blog por conta da família, faculdade e uma especialização, além das aulas de russo, e isso me tomou um tempo largo, porém não parei de ler e me informar sobre algumas coisas como COVID-19, eleições municipais etc. Na edição de número 158, mês de setembro/2020, da revista Le Monde Diplomatique Brasi l tem um texto extremamente interessante e intitulado " Os medos dos brancos nos Estados Unidos " que mostra a fuga das pessoas de bairros nobres por conta da chegada de asiáticos. No momento atual em que vemos cenas de racismo no Brasil e nos Estados Unidos, inclusive com a polícia que mata negros e atua de forma mais abusiva e agressiva, não seria uma surpresa essa notícia, ainda que me cause tamanho espanto. Essas famílias têm abandonado bairros nobres, com ótimas escolas e totalmente seguros, e se mudam para outros distritos justamente porque querem manter sua hegemonia. Nos E.U.A. de hoje os asiáticos estão em ascensão por conta de cargos em empre

Hospitais como negócio lucrativo

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A pandemia do COVID-19 no Brasil dura mais de seis meses onde ocorreram confinamentos, trabalhos em home office, escolas e diversas atividades paralisadas e que afetaram o país economicamente, inclusive o setor de saúde. Cirurgias, consultas e exames eletivos foram desmarcados ou reagendados e hospitais, públicos e privados, tiveram seus resultados financeiros afetados. As entidades se prepararam para atender os pacientes contaminados e por existir necessidade de isolamento o número de internações caiu. Hospitais de campanha foram criados exclusivamente para esses casos (superfaturamento em vários estados como Rio de Janeiro, Santa Catarina e Pernambuco estão com investigações e prisões) e o Sistema Única de Saúde (SUS)  foi um pilar para sustentar esse grande volume de pacientes. No Brasil gosta-se de criticar a saúde pública mesmo que o SUS seja elogiado no mundo todo, mesmo sem ser perfeito, e falar bem da saúde suplementar (privada) com as operadoras, conhecidas como convênios. Com

O tatuador de Auschwitz

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Recentemente tenho lido alguns livros sobre o nazismo, Segunda Guerra Mundial e Stalin e por mais que pareçam histórias diferentes elas se conectam por terem ocorrido basicamente na mesma época. Nem sempre são ótimas histórias, muitas vezes terminam em finais trágicos, mas também têm algumas situações interessantes, bonitas e até romances. O livro "O tatuador de Auschwitz" conta a história de dois judeus eslovacos, Lale Sokolov e  Gita Fuhrmanova, que viveram nos campos de concentração e o destino os colocaram lado a lado, onde se apaixonaram mesmo com a situação de prisioneiros, doenças, pouca comida e grandes chances de serem executados sumariamente. Os eslovacos cediam cada vez mais aos pedidos de Hitler e no país foi instituída a ordem que toda família judia deveria entregar seu filho para trabalhar para os alemães. À época os judeus não tinham permissão para trabalharem e isso soou como uma oportunidade. Lale se apresentou para deportação onde muitos amigos de infância t

China: extração de minério pode causar conflito comercial

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O mundo, mesmo antes da pandemia do COVID19, via os Estados Unidos da América e a China protagonizarem momentos de incerteza e questionamentos por serem potências mundiais e terem intenção de influenciar outras nações. Economicamente ocorreram barreiras de ambos os lados, mas nada que tenha afetado a economia mundial drasticamente. Os chineses produzem muitas coisas e vendem a preços viáveis aos demais países, inclusive o Brasil, que importa diversos produtos. A China, inclusive, nos desbancou como o maior parceiro comercial dos argentinos em 2020. Durante a pandemia os asiáticos, primeiro país a ser atingido pela doença, conseguiu praticamente dominar o comércio de respiradores no mundo ao vender para inúmeras nações, mas economicamente não é apenas isso que os fortalecem. As chamadas "Terras-raras" , são 17 minérios indispensáveis para a fabricação de produtos de alta tecnologia como celulares, computadores, energia eólica, carros elétricos e na indústria de defesa, tem gra

Filhos de Nazistas

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O Nazismo e suas atrocidades cometidas por Adolf Hitler, Paul Josph Goebels (Ministro da Propganda e grande responsável por disseminar as terríveis ideias pelo país) e outros personagens como Himmler, Göring, Hess, Frank, Bormann, Höss, Speer e Mengele  foram responsáveis pela morte milhares de pessoas ao longo da Segunda Guerra Mundial. Mesmo após sua derrocada diante do Exército Soviético continuou a propagar suas ideias através de pessoas que acreditavam que a raça ariana era superior as demais e com filhos de alguns oficiais da época. Eles eram mandantes de crimes horríveis e cometiam barbaridades contra os judeus, mas em casa e com suas famílias extremamente amáveis e adoráveis. Muitos de seus filhos, mesmo após o final da guerra e o julgamento de Nuremberg, não conseguiram acreditar que seus pais lutaram por um ideal e eram criminosos. A s crianças e adolescentes tinham vidas luxuosas e após a queda do Terceiro Reich tudo mudou para eles, quando os pais passaram de heróis alemães

As cidades secretas da extinta União Soviética

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A Guerra Fria dividiu o mundo entre direita e esquerda e quase causou ataques com bombas nucleares entre Estados Unidos da América (E.U.A.) e a extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (U.R.S.S.). Além disso corridas espaciais entre os países foram alçadas onde os soviéticos chegaram ao espaço primeiro, com o cosmonauta Yuri Gagarin, e os estadunidenses à lua com o astronauta Neil Armstrong. Os E.U.A. tem até hoje a chamada Área 51 onde há uma base militar e testes com novas armas são realizados além de testes com novos tipos de aeronaves. Na Rússia atual ainda existem existem cidades que foram criadas antes e durante a Guerra Fria e na época mantidas fora do mapa por conta de testes com armas nucleares e outros projetos de extrema importância para que a U.R.S.S. se tornasse e se mantivesse como uma potência mundial. A cidade de Diveievo (Дивеево), na região de Nijni Novgorod (Нижний Новгород), foi retirada do mapa durante a Guerra Fria e os habitantes que vivam nela selecio

O derretimento das geleiras bolivianas

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A Bolívia, país vizinho ao Brasil, recentemente vive uma crise política com Evo Morales retirado da presidência por ter tentado se perpetuar no poder com várias reeleições que, do meu ponto de visto, foi totalmente equivocado porque ele poderia ter apoiado um candidato do seu partido. La Paz, uma das capitais e sede do governo, está a mais de 3.600 acima de mar e El Alto, cidade vizinha onde localiza-se o aeroporto internacional de Viru-Viru e mais de 4.000 de altitude, extremamente pobre, com cerca de 2 milhões de habitantes, onde a situação tende a piorar por conta do aquecimento global que impacta diretamente nas geleiras e montanhas da região. Chacaltaya (em aymara seu nome significa Ponte de Gelo) é um dos picos da Cordilheira dos Andes e distante cerca de 30 quilômetros  de La Paz tem perdido muito de sua neve nos últimos anos. No passado muitas pessoas iam conhecer a estação de esqui mais alta do mundo e enfrentavam os efeitos da altitude, como o soroche, para esquiar com a famí