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Beagles são escravizados no interior do Pará

Cachorros escravizados mexem com os sentimentos da mídia, mas homens não!!!   Por Thiago Marcondes   Ourinhos - Na última semana muitos veículos de comunicação se pautaram com as notícias que pesquisas para novos produtos cosméticos são realizados com animais e a forma de protesto das pessoas e ONG's defensoras dos direitos dos bichinhos.   Uma grande operação de resgate foi realizada no Instituto Royal de onde foram retirados inúmeros cachorros com sinais de maus tratos. Muitos no sociedade reprimem o uso de animais em testes científicos e desejam o fim da prática.   Os meios de comunicação aproveitaram o embalo da situação para produzir inúmeras reportagens e, de certa forma, levantaram o assunto polêmico para toda a sociedade, que discutiu tema no local de trabalho, no ônibus, nos bares etc.   Muito justo a mídia abrir espaço para esse tipo de discussão, mas EXTREMAMENTE INJUSTO quando ela não divulga reportagens e tampouco vai atrás de saber sobre o trabal

Dia das Crianças por um mundo melhor

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Por Thiago Marcondes             Dia 12 de outubro é feriado de Nossa Senhora da Aparecida, a primeira padroeira do Brasil, mas também se comemora mais duas datas que são: o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. A data, apesar de ser muito importante historicamente para os católicos e para todos os brasileiros por causa da chegada de Colombo, tem sido enfatizada pelas propagandas de televisão, rádios, jornais e internet com o intuito de aumentar a propaganda e, consequentemente, o lucro das empresas.             A criançada fica maluca quando outubro se aproxima e os pedidos aos pais começam a pipocar logo em agosto. Ganhar presente é algo bom, mas a cultura do consumismo no Brasil faz que datas importantes sejam simbolizadas pelo simples ato de consumir, consumir e consumir.             Não se tornou algo raro de presenciar crianças alucinadas por irem ao shopping para comprarem roupas de marca, presentes caros e depois mostrar aos amiguinhos. A atitude da cria

1 segundo pode mudar muita coisa

O que fazer com esse tempo?   Por Thiago Marcondes   Na última semana estive em Ourinhos, cidade no interior de São Paulo e próxima ao Paraná, para trabalhar em um projeto de implantação de sistema hospitalar e retornei na sexta-feira, dia 04/10/2013, de carona com um colega de trabalho.   A viagem foi tranquila até a Marginal Tietê, quando ao passarmos por baixo de uma das pontes (creio que era a do Limão) um carrinho de supermercado caiu do nada (mentira, alguém jogou propositalmente) e o Celso Pereira, meu colega de trabalho, acertou em cheio e o jogou para fora da pista.   No momento ele não teve tempo de reagir e desviar do objeto e isso foi bom, pois poderíamos ter acertado o carro que estava na faixa ao lado ou bater contra o muro. O veículo ficou com a frente danificada e o prejuízo será razoável, porém saímos ilesos da situação.   Depois de passado o susto me lembrei do filme "Um Anjo Malvado", de 1993 e interpretado por Macaulay Culkin. No longa

Casos do metrô

"Não fique na região das portas" é o mesmo que dizer "Fique na região das portas"   Por Thiago Marcondes   Utilizar o metrô em São Paulo nos horários de pico seria cômico, caso não fosse trágico. Melhor: pode-se comprar aos teatros grego e romano. Platão misturou os dois gêneros no primeiro capítulo da "Poética", mas acredita-se que Plauto foi o primeiro a utilizar a tragédia e a comédia na mesma peça.   Vagão lotado e muita gente se aperta para conseguir um lugar e seguir viagem. São cerca de 11 pessoas por metro quadrado. Ou seja, o metrô de São Paulo é o mais lotado do mundo.   Em algumas estações a situação alivia, os passageiros ficam menos apertados e agora começa a falta de bom senso dos usuários. As pessoas, ávidas para não perder a estação destino, se acumulam na região das portas enquanto os corredores ficam livres.   Se isso acontecesse com "marinheiros" de primeira viagem tudo bem. Seria aceitável. Mas não!!! Os p

Jazz boliviano. Vai encarar?

Estilo musical com instrumentos andinos surpreende pela boa qualidade   Por Thiago Marcondes   O jazz nasceu por volta do século XX nos Estados Unidos, próximo à região e Nova Orleans, com suas raízes provenientes da música negra americana de pouco antes de 1850.   Em uma época onde o preconceito racial era muito forte, o estilo musical serviu para unir e fortalecer as raízes dos negros de forma que ao tocar a música em locais públicos afirmavam suas origens africanas.   No início da década de 20 a venda de bebida alcoólica era proibida nos Estados Unidos, situação que não acabou com seu consumo, pois ela era vendida ilegalmente em locais onde bandas de jazz se apresentavam. Isso o gênero musical ser considerado imoral pela sociedade.   Atualmente as pessoas que gostam do estilo musical são consideradas "cults" ou da elite, rótulo criado pela sociedade já que o jazz não é (e não foi) difundido nos meios de comunicação de massa. Assim, grande parte da popu

O mito do metrô

Nos dias atuais Platão dedicaria um capitulo do livro "A República" ao transporte em São Paulo   Por Thiago Marcondes   Nos últimos meses tenho utilizado o transporte público com frequência, principalmente o metrô da cidade de São Paulo. Para ser mais específico, as linhas vermelha e amarela são as que mais tenho acesso e consigo ver a dimensão do problema. Seja de estrutura ou de educação das pessoas.   A linha vermelha me faz lembrar o Mito da Caverna, escrito pelo filósofo grego Platão, há praticamente 2.500 e disponível no livro "A República". As pessoas que utilizam o metrô no horário de pico, tanto de manhã quanto no final da tarde, parecem não conhecer outra realidade além daquela. Ou seja, muita gente e pouco espaço, empurra-empurra para entrar na composição sem se preocupar com o próximo, caras feias, xingamentos, discussões e total falta de educação uns com os outros. No mito grego pessoas vivem na caverna, presas por correntes, desde o nasc

Corredor de ônibus

Medida gerou controvérsia em algumas pessoas, mas foi eficiente para a maioria   Por Thiago Marcondes   As novas faixas exclusivas na cidade de São Paulo causou um pouco de polêmica e discussão diante a população que utiliza carro e transporte público para se locomover de casa ao trabalho e vice-versa.   Nos primeiros dias o corredor da Av. Washington Luís, na zona sul da cidade, ficou com trânsito acima do normal até que os motoristas se acostumassem com as faixas exclusivas para os ônibus. Como sempre, houve quem reclamasse e quem aplaudisse.   Muitos motoristas, em seus carros, reclamaram que agora, com a faixa exclusiva para ônibus, eles gastam mais tempo no trânsito e podem se atrasar. Como solução acordam mais cedo para chegarem no horário ao destino.   A medida visa beneficiar a maioria da população que mora nas periferias e têm empregos extremamente distantes de suas residências. Os ônibus permanecem lotados e, mesmo cedo, antes das 06h30 por exemplo, algun