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Histórias no dia da eleição

No dia do pleito nem a polícia militar consegue cumprir minimamente com seu dever Por Thiago Marcondes Antes mesmo de iniciar a votação, às 08h da manhã, eu já estava nas ruas de São Paulo à caminho de casa. Passei na porta de várias escolas e ao menos 02 policiais militares estavam nos locais e vários panfletos de candidatos jogados no chão. A poluição nas ruas parece ter virado algo normal em todas as eleições. Desde que me conheço por gente (e isso tem mais de 23 anos) sempre vejo a mesma situação. Em minha cabeça os panfletos jogados é COMUM, mas não normal e o povo podia deixar de votar em candidatos que permitissem que isso acontecesse. Aliás, a justiça eleitoral deveria proibir a distribuição de material em dia de eleição. Próximo a Escola Estadual Professor Luiz Simioni Sobrinho, em Interlagos, por volta das 07h15m, um adolescente que recebeu dinheiro para distribuir os panfletos jogava o papel como se estivesse em uma festa de carnaval. Conclui-se que nem o po

Ela, ela, ela... É fogo na favela

O mundo só acaba em fogo para quem mora em favelas onde a especulação imobiliária pode lucrar Por Thiago Marcondes Em pouco menos de 02 meses a cidade de São Paulo viu cerca de 03 favelas serem tomadas por incêndios e seus moradores perderem o pouco que conseguiram com grande esforço, já que em muitos casos trabalham em empregos informais e não recebem os direitos trabalhistas que todos deveriam ter acesso. Muitas das regiões, como o incêndio de hoje, são locais onde os governos (seja no âmbito municipal, estadual ou federal) têm interesse de utilizar os terrenos para ceder às empresas ou até mesmo criar conjuntos residenciais que serão utilizados pelas grandes construtoras para aumentar a especulação imobiliária e, consequentemente, seus lucros. A mídia e as pessoas sempre retratam que o trânsito ficou parado nas regiões por conta do fogo e se esquecem de ressaltar a falta de polítcias públicas voltadas para a moradia daqueles que não têm como de comprar um casa, ou a

Celso Russomanno: Aqui Agora!!!

Nada de novo para a capital paulista. Ou seja, os candidatos são mais-do-mesmo Por Thiago Marcondes A corrida para prefeito da cidade de São Paulo começou há algum tempo e os 02 candidatos mais cotados nas pesquisas, até o momento, são José Serra do P.S.D.B (Partido da Social Democracia Brasileira) e Celso Russomanno do P.R.B. (Partido Republicano Brasileiro). O candidato do P.T. (Partido dos Trabalhadores) corre por fora na disputa e provavelmente não chegará ao segundo turno das eleições. Todos os 03 candidatos dizem ser "o novo" para a cidade apesar de suas propostas de governo não existir nada de novidade ou revolucionário para melhorar a saúde, educação, moradia, transporte público e a mobilidade urbana como um todo. Serra está em segundo lugar nas pesquisas e diz ser "o novo" também, mas tem o apoio de Kassab que flertou com o P.T. e tem rejeição por grande parte do eleitorado paulista. Haddad vem com a sombra de Lula e, até o momento, não emplaco