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Tragédia anunciada no Jardim Pantanal

Todo ano parece ser a mesma coisa e quando a chuva chega quem sofre são os mais necessitados Por Thiago Marcondes Ainda não chegou o verão e o período das grandes chuvas na cidade de São Paulo está um pouco longe de aparecer. Porém, neste final de semana a previsão do tempo é de muita água na cidade. Desde ontem (14/10/2011) à noite chove na capital, ora forte, ora uma garoa, que não parou praticamente um minuto sequer até o momento. Isso me faz lembrar o começo dos anos de 2010 e 2011 quando o Jardim Pantanal, na zona leste de São Paulo, foi atingido por grandes chuvas e inúmeros moradores perderam suas casas, parentes e amigos. A região está no extremo da cidade e as pessoas que alí vivem já sofriam, e ainda sofrem, com  a precariedade dos serviços básicos como saneamente básico, saúde e transporte. Na época o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, chegou a dizer que a tragédia ocorrida era culpa da chuva. Ou seja, automaticamente culpou a natureza por problemas existentes há te

Melhores condições SIM! Desde que sejam longe de mim

Ao tentar impedir a mudança do abrigo, moradores de Pinheiros mostram preconceito contra pessoas que já sofrem por sua condição social Por Thiago Marcondes A cidade de São Paulo tem um grande problema social com a distribuição de renda onde existem poucas pessoas com muito dinheiro e muitos cidadãos com quase nada, ou então nada mesmo como os mendigos e moradores de rua. Essa situação não é privilégio paulista, mas sim de todo o Brasil e, também, da América Latina. Sem esquecer do continente africano, é claro. Os poucos que nada têm, na maioria dos casos, vivem à margem da sociedade e constantemente são tratados como lixo quando são vistos, pois em geral são invisíveis para a população e os políticos que praticamente nada fazem para reinserí-los socialmente. Políticas públicas que viabilizam cursos profissionalizantes ainda engatinham e no geral, aqueles que não dormem na rua conseguem vagas para passarem a noite nos albergues disponibilizados na cidade de São Paulo. Os endereços p

Piada sem noção custou emprego de Rafinha Bastos

Custe o Que Custar parece ter sido o lema do humorista e apresentador de televisão Por Thiago Marcondes O programa C.Q.C. (Custe o Que Custar) da TV Bandeirantes chegou às telas como algo inovador no estilo humorístico e conquistou boa fatia do IBOPE durante sua apresentação, todas as segundas-feiras, após às 22h. Chegou conquistar 6,4 pontos no mês de setembro, ou seja, aproximadamente 350 mil aparelhos de televisão sintonizados na emissora. O programa, com seus repórteres, sempre conseguiu fazer perguntas engraçadas e ao mesmo tempo constrangedoras aos entrevistados. Políticos, em geral, são os que mais sofrem com os questionamentos e em muitos casos não sabem lidar com a situação. No Congresso Nacional vários parlamentares recusam responder ou então falam qualquer coisa como forma de despistar os repórteres para não se complicarem. Danilo Gentilli, Felipe Andreoli, Mônica Iozzi, Oscar Filho e Rafael Cortez conseguem tirar risadas até mesmo de situações complicadas como a políti