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A tensa e conflituosa Líbia

A vontade do povo em realizar mudanças na sociedade é essencial. Porém, sem o apoio de agentes externos a força, opressão e banho de sangue infelizmente podem vencer Atualizado em 17/03/2011 às 22h37m. No mundo árabe, em países situados no continente africano, recentemente presenciamos a queda dos ditadores da Tunísia (Bem Ali) e Egito (Hosni Mubarak). Mas ainda há mais nações que permanecem em com protestos na luta por mudanças políticas em sua sociedade como Argélia, Marrocos (com menos intensidade) e a tão noticiada Líbia, governada por Muamar Gadafi. No começo dos protestos contra o governo de Gadafi, que controla o país com maõs-de-ferro, dizia-se que o final da história seguiria a mesma linha dos vizinhos africanos e que a ditadura cairia. Assim o povo sairia vitorioso e a democracia seria instalada na nação aos poucos, conforme rege a cartilha estadunidense pelo mundo à fora. Os rebeldes, também conhecidos como opositores do regime, ganharam espaços em grandes cidades. Poré

Carnaval em Analândia termina em ameaça

Abuso de poder e intimidação policial contra foliões e fotógrafa marcaram festa no interior paulista Tinha tudo para ser uma festa tranquila e as pessoas apenas tinham a intenção de se divertirem e, também, aproveitarem a bateria e o DJ na praça central de Analândia, cidade localizada à cerca de 225km de São Paulo, mas a última noite das festividades foi marcada por discussões e ameaça policial. A noite caminhava para o fim e a última música já havia sido anunciada quando uma senhora solicitou que a fotógrafa da festa, Marcela Ferreira, comparecesse junto à viatura da polícia para acompanhar a conversa de 02 homens com os soldados de plantão. Lucas Campagna, jornalista, e seu amigo alegavam que durante uma batida policial tiveram o aparelho celular furtado e conversavam com os PM's sobre o ocorrido. Marcela, com sua máquina, se aproximou de Campagna para gravar suas falas e saber o que ocorreu quando Fernando (não foi possível detectar seu sobrenome), soldado da Polícia Militar,

Um pedaço da Bolívia em São Paulo

Mesmo longe de seu país, os bolivianos tem um espaço reservado na capital paulista onde preservam seus costumes Localizada na região do Pari, mais precisamente na rua Pedro Vicente com a rua das Olarias, a feira da Praça Kantuta tem produtos tradicionais da Bolívia onde os imigrantes dessa nação andina podem matar um pouco as saudades de sua patria mãe. A princípio, na chegada pela rua das Olarias a impressão não parece ser das melhores, mas ao entrar na feira parece que o visitante atravessou a fronteira entre Brasil e Bolívia e está, definitivamente, no país vizinho. Tendas com artesanatos, camisas de times bolivianos, roupas, danças e barracas com comidas andinas faz com que o visitante se sinta acolhido e, também, com vontade de conhecer esse país que nós brasileiros pouco damos atenção. Os bolivianos sofrem preconceitos no Brasil e na maioria dos casos vêm para cá para trabalharem em oficinas de costura, onde vivem em condições precárias e são semi-escravidos por seus patrões.