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Esquecimento midiático

Os problemas do Egito são pauta para todos os jornais enquanto as demais nações em guerra são esquecidas dos noticiários Com os graves problemas a sociedade egípcia que exige a saída de ditador Hosni Mubarak, que está mais de 30 anos no poder, parece que a cobertura internacional está totalmente voltada para aquele pedaço de terra. Logo alí próximo, recentemente, tivemos a queda do ditador tunisiano após protestes e pelo que sabe os protestos não pararam. A sociedade continua a solicitar reformas, protestos ainda existem e pessoas ainda sofrem. Mais perto ainda do Egito temos o Sudão, país também controlado por um ditador e que votou e aprovou recentemente a divisão do país. Uma parte (norte) ficará com os árabes muçulmanos (que sempre estiveram no poder) e a outra, o sul, com os negros de maioria cristão. A região ainda continua debilitada e o mais novo e mais pobre país do mundo será efetivamente criado em julho. O árabes do norte dizem que respeitarão a decisão do povo, mas quan

Bando de loucos ou bando de vândalos?

Protestar contra clubes de futebol se tornou rotina no Brasil. E quando vão começar os protestos contra os políticos corruptos? Não sou adepto de escrever sobre futebol neste blog, pois como corinthiano fanático e assumido não quero misturar a paixão e a razão, o que em casos como esse torna-se muito difícil e, para alguns, impossível. Mas abro espaço para uma discussão viável e pertinente. O Corinthians foi eliminado precocemente da Libertadores. Aliás, foi eliminado na pré-libertadores, algo que nunca havia acontecido com um brasileiro assim como o Internacional de Porto Alegre foi eliminado na semi-final do Mundial. A torcida tem todo o direito de protestar, querer mais raça e ver seu time ser campeão de algo que todos os rivais almejam que é ser o melhor das Américas. Porém, não se pode quebrar portões de C.T., apredrejar ônibus e tampouco agredir os profissionais de mídia que estavam lá somente para trabalhar. A vitória no clássico de ontem (06/02/2011) sobre o rí

O caos continua no Egito. E o ditador Mubarak também...

O mundo árabe se agita para conseguir democratizar as nações e ter acesso à liberdade de expressão Os protestos no Egito, país de população árabe e geograficamente localizado na África, continuam e a população exige a saída do ditador Hosni Mubarak incondicionalmente do poder. Mortes e mortes acontecem e agora, "simpatizantes" de Mubarak estão nas ruas para lutarem contra a oposição, que almeja democracia e mais liberdade para o povo. Os chamados "simpatizantes" do ditador foram às ruas em seus cavalos e camelos (isso mesmo, camelos!) com metralhadoras e outras armas com o claro intuito de ferir e matar a população que protesta contra o governo. Porém, afirma-se que essas pessoas agem à pedido do próprio Mubarak com intuito de instaurar no país o medo. Dessa forma ele permanece por mais algum tempo no poder e enfraquece o levante popular, o que colocaria as ações da sociedade em descrédito. A polícia abriu as portas das cadeias para que os prisioneiros saiam e